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41.º Festival de Teatro de Almada com espectáculos «muito diferentes»

Um espectáculo de cante alentejano, uma exposição sobre a Revolução no teatro, uma instalação sobre García Lorca e a peça Terminal (O Estado do Mundo) abrem hoje, em Almada, o 41.º Festival de Teatro.

Créditos / CTA

Dezanove peças e 17 concertos integram a programação desta edição do certame que, segundo o director Rodrigo Francisco, é composta por espectáculos muito diferentes, característica de uma iniciativa que continua a pautar-se pelo «encontro com quem tem formas muito diferentes de pensar da companhia».

A decorrer até 18 de Julho naquela cidade, e com apresentações também no Centro Cultural de Belém, a edição deste ano do certame homenageia a companhia de teatro A Barraca, que é alvo de uma instalação intitulada «Um sonho de Federico García Lorca nasce em Lisboa», da autoria de José Manuel Castanheira, patente no átrio da Escola D. António da Costa.

Terminal (O Estado do Mundo), uma produção conjunta da Formiga Atómica com outros teatros e instituições e que este ano será apresentada no Festival de Avignon, em França, é a peça que abre hoje à noite o festival, no palco grande da Escola D. António da Costa.

Além da dor, do dramaturgo britânico Alexander Zeldin, que a CTA estreou em 2002, voltará à Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite para nove sessões, que começam na sexta-feira.

Na sala principal deste teatro estará, sexta-feira e sábado, Fonte da Raiva, um espectáculo de Cucha Carvalheiro estreado no Teatro S. Luiz, em Lisboa.

A primeira peça estrangeira do festival – Jogging – subirá ao palco do salão de Festas da Incrível Almadense, na sexta-feira (repetindo no sábado e no domingo), tratando-se do espectáculo de honra que o público votou em 2023 para que regressasse à edição deste ano.

1001 Noites – Irmã Palestina, uma criação de Olga Roriz e João Brites, assinala o regresso de O Bando a Almada, com uma récita, no sábado, no palco grande da Escola D. António da Costa.

La tempesta, com texto de Shakespeare, numa versão traduzida por Eduardo de Filippo com encenação de Eugénio Monti Cola, pelos italianos da Compagina Marionettistica Carlo Cola & Figli, estará em cena no Fórum Municipal no sábado e domingo.

Trata-se, segundo Rodrigo Francisco, de um espectáculo «imperdível», não apenas pela dimensão das marionetas, como pelo facto de Eduardo de Filippo (1900-1984) dar voz a todas as personagens da peça, excepto a Miranda e Ariel, tendo gravado as vozes no seu último ano de vida.

Este ano, pela primeira vez, a RTP irá gravar dois espectáculos para depois transmitir em televisão: Além da dor e Full moon, uma coreografia de Josef Nadj, a apresentar dia 12 no palco grande da Escola D. António da Costa, acrescentou Rodrigo Francisco.


Com agência Lusa

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