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Apelos para criação de um «exército comum europeu» repetem-se ao mais alto nível

O presidente da Comissão Europeia defendeu ontem a criação de um «exército comum europeu para que a Europa possa cumprir o seu papel no mundo». É a segunda declaração nesse sentido nos últimos meses.

O Parlamento Europeu vai votar relatórios que propõem a proliferação dos campos de detenção para migrantes às portas da União Europeia
O Parlamento Europeu vai votar relatórios que propõem a proliferação dos campos de detenção para migrantes às portas da União EuropeiaCréditosOona Räisänen / CC BY-SA 2.0

Jean-Claude Juncker afirmou ontem, à margem do Fórum Europeu de Alpbach, na Áustria, a necessidade de políticas comuns nas áreas da segurança e da defesa. Para o presidente da Comissão Europeia, só assim será possível avançar para a criação de um «exército comum europeu para que a União Europeia (UE) possa cumprir o seu papel no mundo».

Estas declarações surgem depois de, em Junho, o presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu ter defendido a criação de «um quartel-general comum e uma coligação de boa vontade [termo utilizado por George W. Bush para designar a coligação que liderou na agressão ao Iraque, em 2003]. Um exército da UE deve surgir desse grupo». O alemão Elmar Brok, membro da CDU, o partido de Angela Merkel, assumiu esta posição poucos dias depois do referendo em que os britânicos optaram pela saída da UE (Brexit).

Fontes diplomáticas citadas pela Sputniknews afirmam que o Brexit pode ser uma oportunidade para «activar a ideia da criação de forças armadas conjuntas da UE».

A criação de umas «forças armadas europeias» foi relançada por Juncker em Março de 2015, a propósito do conflito na Ucrânia. Na altura, o responsável defendeu que essa medida «enviaria uma mensagem clara à Rússia», posição em que foi acompanhado pela Alemanha, sendo o governo britânico um dos principais opositores.

A União Europeia, apesar das limitações nas suas competências em matérias de defesa e política externa, tem desempenhado papéis de destaque em recentes operações de desestabilização e agressão, como aconteceu com a aprovação de uma resolução, pelo Parlamento Europeu, que apoiava uma zona de exclusão aérea na Líbia, que possibilitou a intervenção da NATO e o conflito que dura até hoje.

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