Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|Venezuela

Cuba repudia aplicação de sanções à Venezuela pelos EUA

O executivo de Havana reafirmou, esta quarta-feira, a oposição à implementação de medidas coercivas unilaterais contra a Venezuela por parte da administração liderada por Joe Biden.

Numa conferência de imprensa em Caracas, a 17 de Abril de 2024, Jorge Rodríguez, presidente da AN, mostra os memorandos de entendimento firmados com os EUA, para denunciar que Washington, ao manter as sanções, não cumpre o que assumiu 
Numa conferência de imprensa em Caracas, a 17 de Abril de 2024, Jorge Rodríguez, presidente da AN, mostra os memorandos de entendimento firmados com os EUA, para denunciar que Washington, ao manter as sanções, não cumpre o que assumiu Créditos / @Asamblea_Ven

Numa nota divulgada através da sua conta de Twitter (X), o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, criticou a intenção da Casa Branca de manter as medidas de pressão existentes e de as incrementar, tendo como propósito desestabilizar o país sul-americano e provocar uma mudança de governo que permita a Washington apoderar-se dos recursos do país.

Neste sentido, Rodríguez exigiu que as sanções impostas de forma ilegal e unilateral pelos EUA e países aliados sejam levantadas de imediato, deixando de «lacerar o bem-estar do povo venezuelano».

Também esta quarta-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro – que tem denunciado reiteradamente a aplicação de sanções ao seu país (cerca de 930) e os enormes danos por elas provocados à economia venezuelana –, destacou que, mesmo nesse contexto adverso, o desenvolvimento nacional tem pés para andar sobre bases sólidas e diversificadas.

EUA dá o dito por não dito

Por seu lado, o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela, Jorge Rodríguez, acusou os EUA de não terem feito aquilo a que se comprometeram: emitir uma licença geral para autorizar operações no sector do gás e do petróleo, bem como transacções relacionadas com o Banco Central da Venezuela, indica a TeleSur.

Em conferência de imprensa, Rodríguez explicou que, na sequência de encontros mantidos com representantes de Washington ao longo do último ano (em Doha, Milão e Cidade do México), o seu país cumpriu taxativamente os acordos firmados com a Casa Branca e a oposição reunida na Plataforma Unitária Democrática (PUD), em Setembro e Outubro do ano passado.

No que respeita ao âmbito eleitoral, à promoção de direitos políticos para todos e às garantias eleitorais, sublinhou que as autoridades venezuelanas repetiram «dezenas de vezes» o requisito de que apenas participariam no processo eleitoral quem acatasse a Constituição e as leis nacionais.

Delcy Rodríguez, ao centro, no estado de Cojedes / Ciudad Caracas

Neste sentido, ficam de fora os representantes da direita extrema como María Corina Machado, Julio Borges ou Leopoldo López, que pedem mais sanções contra o seu país, defendem a ingerência externa e promovem o ataque à soberania nacional.

Casa Branca tem de levantar o bloqueio que impõe à Venezuela

No estado de Cojedes, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, declarou que os EUA devem levantar o bloqueio imposto ao seu país, sublinhando que as mais de 900 medidas unilaterais aplicadas à Venezuela violam o direito internacional e os princípios fundamentais de convivência.

Destacando as potencialidades da economia nacional para se expandir e desenvolver, a vice-presidente afirmou que o bloqueio não pode ser um mecanismo de extorsão ao povo venezuelano, refere o portal Ciudad Caracas.

Sem sanções, defendeu Delcy Rodríguez, a economia venezuelana, em fase de recuperação graças às medidas do actual governo, vai crescer.

«Estamos a exigir um direito nosso, poder viver sem bloqueio, e isso é um ponto de consenso nacional», acrescentou.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui