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Banca perdeu mais de 9 mil trabalhadores nos últimos 4 anos

De 2011 a 2015 houve uma diminuição de 9219 trabalhadores da banca e de 1388 balcões. Os mais atingidos foram os jovens até aos 30 anos.

Só entre 2014 e 2015 houve uma diminuição de 1392 trabalhadores no sector da banca, segundo o BCE
Só entre 2014 e 2015 houve uma diminuição de 1392 trabalhadores no sector da banca, segundo o BCECréditos

Em 2011, o sector da banca contava com 57 069 trabalhadores, em 2015 eram 47 850 – uma redução de 9219 trabalhadores, nos quatro anos de governação de PSD e de CDS-PP. O número de balcões reduziu em 1388, no mesmo período. Destes, 653 eram em Lisboa e no Porto.

Os números são avançados pelo Diário de Notícias, que mostra outros dados relevantes. Dos actuais quadros, 9,5% foram contratados nos últimos cinco anos, sendo que em 2011 o valor situava-se nos 23%. Os trabalhadores com menos de 30 anos foram reduzidos em 64%: em 2011 eram 5904 (10,3% do total), em 2015 passaram a ser 2111 (4,4% do total).

Já no início de Julho, o Banco Central Europeu (BCE) tinha divulgado dados que revelavam a diminuição de 1392 trabalhadores da banca, 448 dos quais na Caixa Geral de Depósitos (CGD), entre 2014 e 2015, período em que encerraram 340 agências em todo o país. O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (Sintaf), num comunicado emitido este mês, posiciona-se contra a eventual redução na reestruturação da CGD: «além de se anunciar a supressão de 2500 postos de trabalho, sem outro fundamento que não seja o de tornar a CGD mais pequena e mais pobre, não se dão garantias para a manutenção dos direitos dos trabalhadores».

Tais números são resultado de uma diminuição da actividade bancária, por razões não só ligadas ao economia como também à tentativa por parte dos banqueiros de, num quadro de maiores dificuldades em obter lucros (como vinha acontecendo até ao momento da crise), compensarem as taxas de lucro diminuindo os custos operacionais, com trabalhadores e balcões.

Entre 1999 e 2015 a banca privada distribuiu pelos seus accionistas 6433,4 milhões de euros, enquanto a CGD entregou ao Estado dividendos no valor de 2556,8 milhões de euros, mais 1474,8 milhões de euros em impostos.

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