O último balanço foi transmitido pela ministra da Administração Interna, Contança Urbano de Sousa, ontem à noite. Entretanto, já esta manhã, Elísio Oliveira, comandante operacional dos cerca de 2 mil operacionais no terreno, falou numa situação que se mantém «preocupante», afectando vários concelhos dos três distritos afectados.
As escolas de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande (Leiria), Sertã (Castelo Branco) e Pampilhosa da Serra (Coimbra) estão encerradas por «tempo indeterminado», de acordo com um comunicado do Ministério da Educação enviado à Lusa.
As estradas do distrito de Leiria que estavam encerradas foram reabertas esta madrugada, mas mantêm-se os cortes de vias na A13 (entre o nó do IC8 e o nó de Penela) e a Estrada Nacional (EN) 236, junto à Lousã, no distrito de Coimbra. Também a EN238 e a estrada municipal 236, no concelho da Sertã, continuam encerradas à circulação.
Ao início da manhã, choveu no concelho de Pedrógão Grande, onde se iniciou um dos incêndios que, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, mantém vários focos activos nos três distritos afectados. Ao todo, estarão mobilizados perto de 2 mil bombeiros e cerca de 600 viaturas.
Os meios aéreos nacionais e internacionais mobilizados para o local estão impedidos de actuar por força das «condições metereológicas adversas», afirmou Elísio Oliveira. Apesar das dificuldades que se continuam a sentir no combate ao fogo, este está a decorrer de forma «favorável», disse o responsável.
O Governo decretou três dias de luto nacional, até terça-feira.
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