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Forças Armadas: reestruturar sem responder aos principais problemas

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) considera a reforma da estrutura superior das Forças Armadas um novo e mais «preocupante patamar».

Participação de militares nas comemorações do Dia da Marinha, em Vila do Conde, 21 de maio de 2017
É preciso resolver os verdadeiros problemas das Forças Armadas e dos Militares que nelas servem, afirma a AOFA CréditosJOSE COELHO / LUSA

Em comunicado, a AOFA sublinha a importância de se «reconhecer que se encontram por resolver os verdadeiros problemas das Forças Armadas e dos Militares que nelas servem», nomeadamente a «insuficiência de meios, défice de manutenção, incapacidade de prover e manter as fileiras, deliberada inoperância do ADM e do IASFA e do HFAR, atrasos nas promoções, arbitrariedade nas avaliações, desigualdades inconstitucionais no desenvolvimento das carreiras e remunerações das mais baixas no seio da Administração Pública».

A Associação representativa dos oficiais desafia o ministro da Defesa Nacional a ir «ao encontro das melhores práticas dos Países da Europa e da NATO», aumentando os vencimentos dos militares, estagnados há mais de uma década, e aceitar «a representação dos interesses dos militares em procedimentos e processos de negociação colectiva e de representação colectiva em juízo».

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