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|água e saneamento

STAL: só a «gestão e propriedade pública» garante o acesso de todos à água

Assinalando o Dia Mundial da Água, 22 de Março, o STAL/CGTP reafirma que o acesso à água é um direito de todos e não um negócio que lucra e beneficia de «situações de escassez ou seca».

Em vésperas do Dia Mundial da Água, uma rapariga levanta garrafões de água depois de os ter enchido num tanque doado na véspera, na periferia de Sana'a, Iémen. O Iémen tem uma das reservas de água doce per capita mais baixas do mundo, devido ao aumento da população e à limitação dos recursos hídricos. Mais de 30 milhões de habitantes não têm acesso a água potável e a serviços de saneamento adequados, de acordo com estimativas das Nações Unidas. 21 de Março de 2023<br /> 
Em vésperas do Dia Mundial da Água, uma rapariga levanta garrafões de água depois de os ter enchido num tanque doado na véspera, na periferia de Sana'a, Iémen. O Iémen tem uma das reservas de água doce per capita mais baixas do mundo, devido ao aumento da população e à limitação dos recursos hídricos. Mais de 30 milhões de habitantes não têm acesso a água potável e a serviços de saneamento adequados, de acordo com estimativas das Nações Unidas. 21 de Março de 2023
 
CréditosYahya Arhab / EPA

Só a «gestão e propriedade pública» da água, dos recursos hídricos de cada comunidade, pode assegurar o acesso, utilização e salvaguarda deste bem comum para todos, afirma, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN). E «só há serviços públicos de qualidade com trabalhadores respeitados e valorizados profissionalmente»

É evidente que o direito ao acesso à água ainda não é respeitado em várias partes do mundo. «As injustiças, neste plano, continuam a ser múltiplas: mais de dois mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável em casa; 3,6 mil milhões não têm acesso a saneamento; 80% de todas as águas residuais são rejeitadas sem tratamento».

E mesmo países como Portugal, que votaram favoravelmente, na Organização das Nações Unidas (ONU), a instituição do «direito à água e ao saneamento como um direito humano essencial para o pleno usufruto da vida e de todos os direitos humanos», a consagração legal deste direito no plano nacional é boicotado por sucessivos governos e executivos autárquicos comprometidos, exclusivamente, com o poder económico.

A gestão municipal privada da água é um negócio que se aproveita de «situações de escassez ou seca» e faz uso do monopólio da distribuição da água para cobrar preços extorsionários às populações.

Por todos esses motivos, o STAL reafirma o seu compromisso com «a consagração e implementação efectiva do direito à água e ao saneamento, a recuperação e valorização da função ecológica e social da água como suporte de ecossistemas e condicionante fundamental do clima; a defesa e a valorização da propriedade e gestão públicas e, em especial, das atribuições e competências autárquicas nos serviços de água, que têm sido alvo de fortes ameaças; e a valorização dos trabalhadores do sector, que saudamos, e em particular, a luta pela implementação do Suplemento de Insalubridade, Penosidade e Risco, reiterando que só há Serviços Públicos de qualidade com trabalhadores respeitados».

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