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Trabalhadores da EDP lutam por melhores salários

A Fiequimetal considera que passar a proposta de aumento salarial de 0,6 para 0,8%, como fez a administração da EDP, constitui uma afronta aos trabalhadores.

Logotipo da EDP (foto de arquivo)
CréditosAntónio Cotrim / LUSA

A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas e Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) acusa a administração da empresa de, por um lado, regatear «décimas de ponto percentual para os salários dos trabalhadores», em contraste «com os 600 milhões de lucros e os dividendos que os accionistas vão receber».

Por outro, de «pretender uma redução de rendimento dos trabalhadores e a redução da diferença entre os salários praticados no grupo e o Salário Mínimo Nacional», ao contrário do que deveria fazer uma empresa com a envergadura e o prestígio da EDP.

Entretanto, a Fiequimetal, que se afirma empenhada em alcançar um acordo favorável aos trabalhadores através de uma postura negocial construtiva, convocou uma greve em todas as empresas do Grupo EDP para o próximo dia 6, com uma concentração marcada para as 10h30 desse dia, em Lisboa, junto da sede da empresa e à mesma hora que se realiza a assembleia anual de accionistas.

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