Mais uma vez, a Fnac afirma que aumentar todos os trabalhadores «não é justo», e que os aumentos têm de ser aplicados em resultado das avaliações de desempenho. Segundo a empresa, esta é a única forma justa de valorizar o «empenho», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (CESP/CGTP-IN).
No entanto, 38% dos trabalhadores da Fnac recebem o salário mínimo nacional e 90% recebem até 680 euros, afirma o sindicato, acrescentando que um trabalhador com oito ou mais anos de antiguidade recebe mais 15 euros que o salário mínimo.
Lembrando que em 2020 não houve aumento dos salários da generalidade dos funcionários, o CESP defende que nenhum trabalhador com mais de oito anos de antiguidade deveria receber abaixo de 805 euros.
«Em dez anos, a perda de poder de compra destes trabalhadores é enorme. Não há qualquer preocupação da Fnac em valorizar os seus trabalhadores e a sua qualificação», pode ler-se na nota.
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