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Greve contra a precariedade no Clube Praia da Oura

As trabalhadoras dos serviços de andares e limpeza do Clube Praia da Oura, do Grupo MGM Muthu Hotels, agendaram greve para dia 22 de Outubro, exigindo a melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade.

 Oura Praia Hotel Albufeira
Oura Praia Hotel AlbufeiraCréditos

No protesto nesta unidade hoteleira em Albufeira está em causa a defesa da conversão dos vínculos precários das trabalhadoras que exercem funções de carácter permanente em contratos de trabalho sem termo.

Em Agosto as trabalhadoras decidiram desconvocar a greve que esteva marcada uma vez que, para além dos aumentos salariais, a empresa acordou em avaliar em Setembro a situação das trabalhadoras com vínculos precários, com o objectivo de passar ao quadro de efectivos aquelas que ocupam postos de trabalho que respondem a necessidades permanentes. No entanto, a empresa não está a cumprir o que ficou acordado em relação aos vínculos precários. Para além disto, na última reunião que se realizou no passado dia 7 de Outubro, os representantes patronais anunciaram que no final do mês iriam encerrar alguns hotéis e despedir 141 trabalhadores, e no final de Novembro iriam despedir mais trabalhadores. Neste contexto, as trabalhadoras convocam novamente greve para o dia 22 de Outubro.

«Os representantes patronais anunciaram que no final do mês iriam encerrar alguns hotéis e despedir 141 trabalhadores, e no final de Novembro iriam despedir mais trabalhadores»

Num comunicado, o Sindicato da Hotelaria do Algarve lembra que as trabalhadoras deparam-se com este panorama numa altura «em que os resultados do turismo batem todos os recordes», considerando «inaceitável a forma como o patronato do sector continua a tratar os trabalhadores, mantendo altos níveis de precariedade  para baixar salários e usar e abusar dos trabalhadores na época alta, para depois os empurrar para longos períodos de desemprego».

O sindicato afirma que o Governo tem que dar resposta urgente «com medidas concretas que combatam os níveis escandalosos de precariedade no sector», nomeadamente reforçando a capacidade fiscalizadora da Autoridade para as Condições do Trabalho e adoptando medidas que desincentivem o encerramento das unidades hoteleiras na época baixa.

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