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Sindicatos preparam campanha nacional contra precariedade na EDP

Milhares de pessoas trabalham, há vários anos, para a EDP através de empresas de trabalho «temporário». Sindicatos da CGTP-IN exigem a integração de todos os precários, sem excepção, nos quadros da empresa.

Trabalhadores da EDP, e ao serviço da empresa, exigem o aumento dos salários e a valorização das carreiras. Lisboa, 6 de Abril de 2020 
Trabalhadores da EDP, e ao serviço da empresa, exigem o aumento dos salários e a valorização das carreiras. Lisboa, 6 de Abril de 2020 CréditosTiago Petinga / Agência Lusa

A campanha nacional arranca amanhã, dia 18 de Janeiro, às 11h, em frente ao edifício da Altice no Porto, com a realização de um plenário com os trabalhadores da EGOR: empresa de trabalho temporário cujos trabalhadores são, de facto, funcionários da E-Redes (antiga EDP Distribuição). Estes precários trabalham, alguns há mais de 10 anos, exclusivamente para o Grupo EDP.

O plenário marca o início de uma campanha sindical, protagonizada pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN) e os sindicatos SITE Norte, SIESI, SITE CSRA e SITE Centro-Norte, contra os vínculos precários prevalentes, por via de «prestadores de serviço», no Grupo EDP.

«São muitos milhares de trabalhadores, em todo o País, nesta situação», afirmou, em declarações prestadas ao AbrilAbril, Rogério Silva, coordenador da Fiequimetal e membro da Comissão Executiva da CGTP-IN.

Centenas de milhões de euros de lucro em 2022: EDP continua a recusar-se a pagar o que deve a quem verdadeiramente trabalhou

E qual é a vantagem para a empresa? Para além de serem completamente descartáveis, podendo ser dispensados ou realocados facilmente, os trabalhadores ao serviço das empresas de trabalho temporário (que todos os dias ocupam um posto de trabalho efectivo na EDP) não beneficiam dos salários e direitos previstos no Acordo Colectivo de Trabalho do grupo.

À EGOR, foram apresentados dois cadernos reivindicativos, de 2022 e 2023, aos quais a empresa não se dignou a dar qualquer resposta. Além de só trabalharem para a E-Redes, os trabalhadores da EGORA receberam formação de técnicos da EDP.

São muitos milhares de postos de trabalho efectivo sub-contratados: a «E-Redes não possui, hoje em dia, ninguém com condições para realizar este serviço».

A campanha nacional vem reforçar a dinamização sindical nesta empresa de trabalho temporário, que elegeu, nos últimos meses, uma delegada sindical e realizou dois plenários com elevada participação.

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