|Câmara Municipal de Lisboa

Trabalhadores da higiene urbana de Lisboa exigem fim aos «castigos informais»

Ao longo do dia 26 de Abril, os trabalhadores da limpeza e higiene urbana da autarquia de Lisboa vão concentrar-se na Praça do Município (às 10h e às 23h) para denunciar a inactividade do executivo de Carlos Moedas.

Trabalhadores da recolha de resíduos urbanos da Câmara Municipal de Lisboa 
Créditos / Câmara Municipal de Lisboa

Os novos tempos de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), de executivo PSD/CDS-PP, só contribuíram, como nos tempos velhos, «para a degradação das condições de trabalho» e «da qualidade do serviço público que pode e deve ser prestado à população da cidade de Lisboa».

São «realidades inseparáveis», considera o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML/CGTP-IN): não existe serviço público de qualidade sem o garantir das melhores condições de trabalho para aqueles que, de dia e de noite, asseguram a limpeza da cidade de Lisboa.

Por isso mesmo, os trabalhadores da higiene urbana decidiram sair à rua, manifestando o seu descontentamento com as práticas que o executivo de Carlos Moedas mantém no sector. Nomeadamente, cumprir o princípio de que «um trabalhador acidentado só deve regressar ao serviço depois de totalmente apto» e que não deve ser vítima de «castigos informais», como os que são promovidos pela CML, denuncia o sindicato.

As acções de luta de dia 26 de Abril, que se realizam às 10h e às 23h (para os turnos da manhã e da noite), em frente à Praça do Município, querem ainda a «abertura de espaços de toma de refeições em todas as instalações da higiene urbana» e uma melhoria significativa na manutenção e conservação do edificado.

Os trabalhadores exigem que seja dada uma redobrada atenção «aos circuitos de remoção do lixo, de forma a pôr termo aos actuais desiquilíbrios», uma melhor conciliação da vida profissional e a vida pessoal e familiar, escalas mais «equitativas, justas e transparentes» e o direito a tirar as «folgas e as férias acumuladas», enumera o STML.

O STML tem procurado, sem sucesso, sensibilizar o executivo da CML para a importânica de adoptar as medidas que constam do Caderno Reivindicativo, entregue em Maio de 2022.

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