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Continuam os protestos na hotelaria

Turismo cresce, mas trabalhadores têm salários congelados

Trabalhadores do sector da hotelaria realizaram ontem uma concentração no Porto, tendo exigido o aumento dos salários e o direito à contratação colectiva.

Na região Norte, o aumento das dormidas foi de 13,6%. O aumento dos proveitos totais foi de 23,8% e de aposento 24,9%
Na região Norte, o aumento das dormidas foi de 13,6%. O aumento dos proveitos totais foi de 23,8% e de aposento 24,9%Créditos

Dirigentes e delegados sindicais do sector da hotelaria das regiões Norte e Centro estiveram ontem concentrados junto à sede da Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT), no Porto, onde aprovaram uma resolução em que se comprometem a dinamizar a acção reivindicativa nas empresas e nos locais de trabalho, exigindo o direito à contratação colectiva e o aumento dos salários em pelo menos 4%.

Na resolução, os trabalhadores lembram que «o sector da hotelaria atravessa um excelente momento desde 2013». Segundo os dados do INE divulgados no passado dia 15, a hotelaria a nível nacional registou 2,1 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas em Julho de 2016, equivalendo a crescimentos homólogos de 10,2% e 7%. Na região Norte, o aumento das dormidas foi de 13,6%. O aumento dos proveitos totais foi de 23,8% e de aposento 24,9%. O rendimento por quarto foi de 18,1%, o maior a nível nacional.

Não obstante este crescimento, os trabalhadores sublinham que «a associação patronal APHORT insiste na retirada de direitos e no congelamento salarial desde 2011».

«A associação patronal APHORT insiste na retirada de direitos e no congelamento salarial desde 2011»

Resolução aprovada pelos trabalhadores do sector da hotelaria

Os trabalhadores denunciam ainda a generalizada precariedade laboral no sector da restauração e bebidas, «com trabalho ilegal e clandestino, jornadas de trabalho de 10/12 e mais horas diárias sem remuneração extraordinária e violação generalizada dos direitos dos trabalhadores», alertando ainda para o crescimento do trabalho temporário no sector de alojamento, «onde as empresas prestadoras de serviços asseguram serviços essenciais para as unidades hoteleiras, como cozinha, restaurante, bar, quartos e lavandaria».

Os dirigentes e delegados sindicais das regiões Norte e Centro prometem dinamizar a acção reivindicativa nas empresas e locais de trabalho, defendendo e exigindo o direito de contratação colectiva; um aumento dos salários em pelo menos 4%, não podendo o acréscimo salarial ser inferior a 40 euros por mês; o aumento do Salário Mínimo Nacional para 600 euros, assim como o aumento de todas as pensões de reforma.

Aprovam ainda intensificar no sector a Campanha Nacional Contra a Precariedade, dinamizando esta reivindicação nos locais de trabalho; lutar pelo fim do pagamento dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos; lutar pelas 35 horas de trabalho semanal para os trabalhadores de todos os sectores de actividade e por 25 dias úteis de férias sem penalizações.

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