Segundo dados fornecidos pela ARS/Algarve, neste momento os hospitais de Portimão e Faro têm falta de aproximadamente 100 médicos, enquanto nos cuidados de saúde primários podem ser acolhidos 64, situação que a entidade quer resolver «no máximo» em seis anos, refere à imprensa o seu presidente, João Moura Reis.
«Dentro de seis anos, provavelmente, a região terá o número de médicos necessários e suficientes», explicou Moura Reis, acrescentando que só não se atreve a dar um prazo menor porque os fluxos de médicos formados nas especialidades não são estáveis de ano para ano.
Os responsáveis pelo serviço público de saúde no Algarve estão a promover uma estratégia para conseguir os médicos das diferentes especialidades necessários, recorrendo, para isso, a diferentes tipos de contratação.
A admissão mais comum surge após a especialização médica, mas o Algarve também recorre a médicos que queiram ir para a região através do regime de mobilidade, a contratos individuais de trabalho, a empresas de prestação de serviços, à mobilidade parcial e ao regresso de médicos reformados.
No caso das especialidades hospitalares, a região depara-se com uma falta de médicos em diversas áreas, sendo as mais dramáticas a Ortopedia, Anestesia, Oncologia, Pediatria, Neurocirurgia, Ginecologia e Obstetrícia.
Um acordo com um hospital do nordeste transmontano vai possibilitar o envio rotativo de equipas formadas por dois ortopedistas e um anestesista, garantindo o atendimento a monotraumas na região, com consultas nos hospitais de Faro e Portimão e cirurgia ortopédica apenas em Faro.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui