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Fenprof: a indignação dos professores desaguou nos Aliados

Muitos milhares de professores e educadores encheram a Avenida dos Aliados no último de 18 dias de greves distritais. A adesão massiva de hoje, 98%, levou ao encerramento da grande maioria das escolas no Porto.

Milhares de professores manifestaram-se hoje, 8 de Fevereiro de 2023, na Avenida dos Aliados, Porto, no último dia de greves distritais do sector. A adesão no distrito do Porto foi de 98%. 
Milhares de professores manifestaram-se hoje, 8 de Fevereiro de 2023, na Avenida dos Aliados, Porto, no último dia de greves distritais do sector. A adesão no distrito do Porto foi de 98%. Créditos / Fenprof

«Há escolas com 100% [de adesão] em todo o distrito. Foi uma greve que nunca baixou dos 90% e vai aumentando à medida que o ministério [da Educação] vai fazendo reuniões e não dá resposta» às reivindicações dos professores e educadores, afimou hoje Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN), perante milhares de trabalhadores do sector.

Exemplo disso foi a alteração, à última hora, do local da concentração na cidade do Porto. A forte mobilização do sector levou a Fenprof, e os outros sete sindicatos que compõe a frente sindical (apenas o STOP, por escolha própria, ficou de fora), a optar por realizar a acção na Avenida dos Aliados.

E foram mesmo muitos milhares de professores e educadores a encher as ruas da cidade, ilustrando a determinação destes profissionais e a sua vontade de continuar a lutar. De entre todas as reivindicações, espalhadas pelos vários cartazes e faixas empunhadas pelos docentes, sobressaía uma palavra: os professores querem «respeito».

«Não são os dias de greve dos professores que vão atrapalhar as aprendizagens dos alunos. O que atrapalha é a falta de professores nas escolas. Se o Governo não percebe isso, o Governo não percebe nada. É preciso dar resposta às justas reivindicações. Estes professores não estão aqui porque querem ter privilégios. Estão aqui porque querem ser respeitados», considera Mário Nogueira.

Poucas horas depois do início do protesto, o Ministério da Educação anunciou uma nova ronda de negociações com as estruturas sindicais, tendo a última resultado numa mão cheia de nada. Face à palavra de ordem gritada hoje pelos professores do distrito do Porto: «Não paramos!» 

Parece certo que a manifestação nacional convocada por todos os sindicatos do sector (menos o STOP, por opção própria) para o dia 11 de Fevereiro, em Lisboa, será outro importante momento de luta para os professores e educadores.

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