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Greves na Resinorte e Amarsul são da «exclusiva responsabilidade» dos patrões

Duas empresas de recolha de resíduos urbanos do Grupo EGF (privatizado em 2015), a Resinorte e a Amarsul, que servem quase 2 milhões de pessoas, vão estar em greve a 26 de Abril e 2 e 3 de Maio, respectivamente.

Mais de uma centena de trabalhadores da Amarsul desfilou nas ruas de Setúbal, ao lado de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, pelo aumento dos salários. 2 de Março de 2022 
Mais de uma centena de trabalhadores da Amarsul desfilou nas ruas de Setúbal, ao lado de Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN, pelo aumento dos salários. 2 de Março de 2022 Créditos / SITE SUL

Os trabalhadores da Resinorte (que serve 35 concelhos do Norte do país) e da Amarsul (9 concelhos da Margem Sul do Tejo), empresas de recolha e tratamento de resíduos urbanos afectas ao Grupo EGF (privatizado pelo Governo PSD/CDS-PP em 2015, adquirida maioritariamente pela Mota-Engil), «prestam um serviço público essencial às populações», afirma o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN).

Nos últimos anos, estes profissionais viram os seus rendimentos ser «duramente atacados», condenados por «actualizações salariais muito abaixo da taxa de inflação». São, assim, obrigados a enfrentar dificuldades que se acentuam neste contexto de elevado custo de vida, «com os salários a não chegarem para as despesas mais elementares, como a alimentação, a saúde ou a habitação

Indiferente à difícil situação vivida pelos trabalhadores, as administrações destas duas empresas do Grupo EGF avançaram, «de forma unilateral, com aumentos salariais ao nível da “esmola”». Como não podia deixar de ser, os trabalhadores rejeitaram esta decisão, exigindo, em alternativa, um aumento significativo dos salários, «bem como o respeito pela sua dignificação profissional».

A 26 de Abril, os trabalhadores da Resinorte vão paralisar numa acção de greve, iniciativa que se repetirá, a 2 e 3 de Maio, na Amarsul. Estas lutas travam-se pelo «aumento geral do salário e das prestações pecuniárias» para todos; o pagamento do subsídio de refeição em dinheiro; o direito ao subsídio de transporte; a atribuição do subsídio de risco; a valorização e atribuição de diuturnidades; a valorização das categorias e carreiras profissionais; a negociação e actualização urgente de Acordos de Empresa, por forma a uniformizar as regras laborais; a melhoria das condições de trabalho e o pleno respeito pelas normas de Segurança e Saúde no Trabalho.

Os trabalhadores e o STAL, no seu comunicado, afirmam estar cientes dos impactos «destas justas acções de luta junto das populações», mas «responsabilizam, exclusivamente, as administrações da Resinorte e da Amarsul pelos mesmos». «O reforço de serviços públicos de qualidade implica trabalhadores valorizados e respeitados profissionalmente».

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