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Piquenique da Interjovem: «Já conhecemos bem a precariedade»

«A luta é o caminho» para «fazer valer» a exigência de emprego estável, erradicação da precariedade, fim dos baixos salários e reversão dos despedimentos que foram levados a cabo a pretexto da Covid-19.

CréditosPaulo António / AbrilAbril

A Interjovem/CGTP-IN promoveu este sábado uma iniciativa no âmbito dos 50 anos desta central sindical, sob o lema «50 anos de Juventude! Piquenique contra a Precariedade e os Baixos Salários», que reuniu dezenas de jovens na Ribeira das Naus, em Lisboa, cumprindo as necessárias medidas de segurança sanitária.

Foram várias as intervenções de jovens trabalhadores sobre os seus sectores e respectivas condições de trabalho, desde a precariedade das empresas de trabalho temporário aos baixos salários que dificultam o início da vida independente. 

Lembrando que os jovens trabalhadores têm sido dos mais afectados pela vaga de despedimentos e cortes nos salários, fruto da profunda precariedade que assola a juventude, Dinis Lourenço, dirigente da Interjovem, referiu que apesar de o vírus «ser novo», os problemas «são velhos».

«A precariedade, que abriu caminho aos despedimentos, já
a conhecemos bem», disse o dirigente, acrescentando que a maioria dos jovens «mandados para casa» no início do surto epidémcio estavam no período experimental de 180 dias, «uma das recentes alterações ao código do trabalho, aprovadas por PS, PSD e CDS-PP, e cozinhadas pelo patronato e a UGT».

Salários que «mal chegam para arrendar um quarto» também já eram conhecidos pelos jovens trabalhadores, muitos dos quais agora cortados em um terço pelo lay-off mesmo em empresas com «lucros fabulosos», denunciou Dinis Lourenço.

Os horários desregulados, que se agravaram durante o período de confinamento e com muitos trabalhadores em regime de teletrabalho, já eram uma realidade generalizada, sublinhou.

Mas hoje, tão importante como «a pedagogia da protecção» e de se assegurarem os meios de segurança a quem trabalha, é também a dinamização das «actividades económicas, sociais, culturais, desportivas, recreativas que são tão necessárias à saúde e ao bem estar dos jovens», defendeu o dirigente.

Para Dinis Lourenço, «só a luta é o caminho» para «fazer valer» as reivindicações dos jovens trabalhadores, nomeadamente o emprego estável, a erradicação da precariedade, o fim dos baixos salários e a reversão dos despedimentos que foram levados a cabo a pretexto do surto epidémico.

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