Dirigida à Assembleia da República, e desenvolvida no âmbito das comemorações do 80.º aniversário do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, a petição recolheu mais de 7500 assinaturas, de Norte a Sul.
O Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira, promotor da iniciativa, refere num comunicado que o objectivo é obter o reconhecimento da obra deste resistente antifascista. O facto de acontecer nesta altura, frisa, «vésperas das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, não deixa de ser simbolicamente importante e será sobretudo, um passo essencial para a valorização, consolidação e difusão» do legado de Adriano Correia de Oliveira.
Além de elevar a obra «ao patamar que ela merece», será também, acrescenta o centro sedeado em Avintes (Vila Nova de Gaia), «um passo essencial para o seu conhecimento por parte das novas gerações», para além do «acto de justiça para com uma das mais representativas vozes de resistência ao fascismo, da alegria e da esperança de todo um povo em construir a democracia portuguesa».
A entrega da petição à presidência da Assembleia da República será feita no próximo dia 18, pelas 15h, por uma delegação composta pelos filhos e viúva de Adriano Correia de Oliveira, a que se juntam os músicos Rui Pato e Francisco Fanhais, João Mascarenhas, autor do livro de BD O Perigoso Pacifista, bem como o presidente e outros dirigentes do Centro Artístico.
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