O espectáculo, segundo a companhia, assume a floresta como a «catedral por excelência» de um imenso corpo vegetal que matiza as diferentes paisagens e encara-a enquanto «lugar do desafio, da coragem, da tenacidade, da inteligência e da maturidade».
Numa semana em que o país se confronta, uma vez mais, com novas tragédias provocadas pelos incêndios, o Teatro da Garagem apresenta-nos a sua 110ª criação e fala-nos da «cumplicidade estreita, quase perfeita» que se estabelece entre árvores e pessoas: «a madeira é sempre viva, mesmo no lume, quando nos aquece, crepita e fala».
O Teatro da Garagem, da região de Lisboa, tem 35 anos de actividade regular e dedica o seu trabalho artístico à pesquisa e experimentação, através da investigação de novas formas de escrita para teatro e de novas formas cénicas que a acompanham.
Entretanto, A Escola da Noite, no âmbito das suas relações de intercâmbio com estruturas congéneres, depois do Teatro da Garagem levará ainda este mês ao Teatro da Cerca de São Bernardo as criações recentes do Teatro Art'Imagem, da Maia, a 26 de Setembro, e do Teatro Extremo, de Almada, no dia 28.
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