SNS

Têm-se multiplicado as notícias sobre serviços de urgência encerrados e as barreiras no acesso a cuidados de saúde. O actual estado do SNS é o legado do PS abraçado pela AD que procura entregar tudo aos grupos privados do negócio da doença.

Trata-se de um desastre há muito anunciado, segundo o PCP, que considera «a situação das maternidades é um atentado à saúde materno-infantil da responsabilidade dos Governos do PS e do PSD/CDS».

Realizou-se esta sexta-feira a greve dos enfermeiros que, segundo o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses teve 80% de adesão. A luta não fica por aqui e para Agosto estão marcadas mais acções de luta, incluindo greves.

Pela valorização da carreira e pela melhoria das condições de trabalho, o recurso à greve é encarado como um serviço de urgência.   

No abaixo-assinado, reivindicam melhores condições de acesso aos serviços de saúde devido, essencialmente, à dificuldade em contratar e fixar os profissionais de saúde nestes concelhos.

Depois de cancelar a reunião com a FNAM agendada com um mês de antecedência, o Ministério da Saúde tem vindo a desresponsabilizar-se pelo cancelamento, alegando que é a estrutura sindical que tem dificuldades de agenda.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denuncia que o Hospital de Portimão tem serviços encerrados há quase uma semana, apesar de a informação não constar no chamado Portal da Transparência do SNS.  

Será no próximo dia 3 de Julho, junto ao Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, que a população do concelho de Avis irá reclamar soluções urgentes no acesso a cuidados de saúde. 

A Câmara Municipal de Loures aprovou uma moção da CDU a exigir reunião urgente com Ana Paula Martins, a fim de reclamar soluções para os serviços de saúde do concelho, que há anos se vêm degradando. 

«Profundamente preocupada», a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) defende que o plano do Governo representa «a submissão e o servilismo» aos «ditames liberalizadores da União Europeia». 

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo defende que a melhor forma de comemorar o Dia Mundial da Criança, na região, seria garantir o funcionamento regular da maternidade e da urgência pediátrica. 

A Federação Nacional dos Médicos reuniu novamente com o Ministério da Saúde, naquilo que está a ser um processo negocial complexo. Governo opta por recusar propostas da FNAM e manter o projecto de destruição do SNS.

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Odemira reprova a falta de pessoal e as obras que não saem do papel, e reclama medidas que atraiam profissionais de saúde, como a valorização dos salários.

O aumento de 40% aos médicos prestadores de serviços, anunciado pelo Governo PSD/CDS-PP, «acentua o desequilíbrio» entre os rendimentos dos médicos do SNS e tarefeiros, desincentivando a sua fixação, afirma a FNAM.

Realizou-se na AR um debate sobre o estado do Serviço Nacional de Saúde. O agendamento foi feito pelo PSD, que, sem pejo, optou por atacar o SNS, correspondendo à agenda dos interesses de quem quer o seu saque.

Em 2022 existiam 243 hospitais em Portugal, dos quais 112 públicos e 131 privados. O crescimento dos privados começou após a chegada do PS ao poder.