O documento assinado esta manhã, na sede da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), é fruto do acordo alcançado há duas semanas, e seguirá agora para a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para publicação no Boletim de Trabalho e Emprego, a partir da qual terá força de lei.
A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) sublinha, em comunicado, que termina assim «uma fase de negociação para os novos salários e para a melhoria do clausulado geral, de modo a dotar as relações de trabalho no sector de uma nova Convenção Colectiva com ganhos para os trabalhadores».
Em declarações à imprensa, José Manuel Oliveira, dirigente da Fectrans, afirma que foi ultimado «um processo de negociação» que «valoriza as relações de trabalho no sector, com aumento dos salários e reforço do apoio social» e que, apesar de não ser o acordo «perfeito», é fruto de um «longo processo de negociação e de luta».
«Este contrato levará a que se altere um tipo de cultura de um sector em que as relações de trabalho eram ditadas de empresa a empresa», referiu, acrescentando que agora se passa a uma «nova fase», para levar a que o acordo seja aplicado. «Agora é preciso exigir que o Governo e das entidades inspectivas intervenham. Vamos empresa a empresa exigir que o contrato seja cumprido», declarou.
À data da chegada a acordo, este mês, também Pardal Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas tinha admitido que «o acordo que está ali e que foi assinado pela Fectrans é tudo aquilo que o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas tinha pedido».
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