No total, 9 323 688 cidadãos estão inscritos nos cadernos eleitorais, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
De entre os inscritos, 29 814 são cidadãos estrangeiros, 13 924 dos quais naturais de Estados-membros da União Europeia e 15 890 de países terceiros, nomeadamente Cabo Verde, Brasil, Reino Unido e Venezuela.
A votação decorre este ano entre as 8h e as 20h locais (quando as mesas de voto fecharem nos Açores, serão 21h no restante território português).
Além do voto antecipado para cidadãos detidos, hospitalizados ou noutras situações previstas na lei, os eleitores em confinamento obrigatório por causa da Covid-19 ou residentes em estruturas residenciais das quais não devam ausentar-se devido à pandemia puderam votar nos dias 21 e 22 de Setembro, mediante inscrição prévia.
Nas autárquicas são disponibilizados a cada eleitor três boletins de voto: um para eleger o executivo de uma das 308 câmaras municipais, outro para a assembleia municipal e um terceiro para a eleição das assembleias de freguesia.
Há 3091 assembleias de freguesia no País, mas 22 freguesias com até 150 eleitores vão escolher os seus autarcas num plenário de cidadãos, marcado para depois do dia oficial das autárquicas, pelo que hoje os cidadãos destas localidades apenas votarão para os municípios.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) estima que tenham sido apresentadas, no total, cerca de 12 370 listas candidatas, das quais cerca de 1035 são de grupos de cidadãos eleitores, número semelhante ao de 2017.
Entre os principais desafios que as autarquias vão ter no próximo mandato está a reversão da chamada «reforma administrativa» de 2013, que apagou do mapa mais de 1000 freguesias.
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