25 de Novembro a 1 de Dezembro

Pós-laboral #5

Se o Variações fosse vivo, também não gostava do Trump.

António Variações
Créditos

Nos palcos:

1) Às vezes temos assim um fraquinho por esta ou aquela pessoa. Confesso um dos meus: Pedro Cardoso, actor brasileiro. Já o viram em alguns filmes, novelas e séries e têm outra vez a hipótese de o ver nos palcos portugueses.

«O Homem Primitivo» está de sexta a domingo no Teatro da Luz, em Lisboa, às 21h30, até 18 de Dezembro. A interpretação, encenação e texto estão a cargo do próprio Pedro Cardoso e da também brasileira Graziella Moretto.

De resto só sei que ganhou um prémio de melhor texto encenado em 2015, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e que trata de sexismo, um «ismo» ainda e inaceitavelmente presente nas nossas casas e redondezas.

2) E vai outro fraquinho: António Variações. Um dos tais «à frente do seu tempo», seja lá o que isso for. Um dos tais que «se tivesse nascido lá fora tinha sido uma estrela global», e etc.

«Variações, de António, esta sexta» e sábado na Tenda Chapitô, em Lisboa, às 22h. O Sérgio Praia é dos actores portugueses que vale mais uma ida ao teatro, e neste espectáculo é encenado por Vicente Alves do Ó, que também assina o texto. Se o Variações fosse vivo, também não gostava do Trump.
 

3) Fraquinho terceiro: jazz. Dois compassos, mais ou menos (des)compassados e o pezinho já abana o corpo e a imaginação. Carlos Bica & Azul com Frank Mobus (guitarra) e Jim Black (bateria). Não há muito a dizer, é ir à Culturgest, em Lisboa, esta sexta, às 21h30.

4) A Orquestra Gulbenkian vai a Évora, ao Garcia de Resende. É na quarta-feira, dia 30, às 21h30. A direcção é do maestro Jean-Marc Burfin.

Aqui fica o programa:
- Wolfgang Amadeus Mozart: Sinfonia n.º 32, em Sol Maior, K. 318
- Piotr Ilitch Tchaikovsky: Variações sobre um tema Rococó para Violoncelo e Orquestra, op. 33
- Felix Mendelssohn-Barthóldy: Sinfonia n.º 4, em Lá Maior, op. 90, Italian

Nas ruas:

Dia 1 de Dezembro é feriado, vistam um casaco, peguem na malta e vão de passeio. Se não for para longe é para perto, mas vão para a rua contrariem o frio, e façam o que vos apetecer. O quotidiano continua a não ser fácil,e 2017 é um gigante ponto de interrogação, por isso vale mais aproveitar enquanto é tempo.

Carpe diem! Com responsabilidade, sempre.

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