Os números sobre o aumento da pobreza no país sul-americano, durante a governação de Macri, foram avançados por vários centros de estatística. Tendo-os como base, a Telesur refere no seu portal que a percentagem de pessoas em situação de pobreza subiu para perto dos 35%.
Entre os factores que contribuíram para este aumento estão a forte subida no preço dos alimentos e a política de despedimentos massivos – cuja implementação levou a que 150 mil pessoas perdessem o seu posto de trabalho nos sectores público e privado, informa a HispanTV.
Outro sinal evidente da degradação das condições de vida dos argentinos é o aumento da indigência. O estudo realizado pela Universidade Católica da Argentina (UCA) – que abrange o período de Janeiro a Março deste ano – e o feito pelo Centro de Economia Política Argentina (CEPA) e o Instituto de Economia Popular (INDEP) – respeitante a uma faixa temporal que vai do final de Novembro de 2015 a Março de 2016 – referem que a indigência teve um incremento de 5% a 7%.
No que respeita à cidade de Buenos Aires, o relatório de CEPA e INDEP observa que a pobreza subiu de 24,4%, no final do ano passado, para 31,42%, em Março; posteriormente, já atingiu os 33,25% (uma subida de quase 10%). De acordo com os investigadores Hernán Letcher e Eva Sacco, isto significa que houve um aumento de 1,7 milhões de pobres só na área metropolitana, refere a Telesur.
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