Em nota de imprensa, o SEP alerta para a carência de enfermeiros no Centro Hospitalar Tondela-Viseu que tem vindo a agravar-se diariamente devido à inexistência de contratações nos últimos meses – «nem mesmo para a substituição das ausências de longa duração como as licenças de maternidade».
Os enfermeiros queixam-se que a carência tem sido solucionado à sua custa, através «da redução do número de enfermeiros por turno» e da «atribuição de horários além do plano normal de trabalho», o que sobrecarrega profissionais.
O SEP calcula que existam trabalhadores com «mais de 200 horas acumuladas» e que estão por pagar.
As enfermeiras também denunciam as pressões sobre quem exerce o direito ao aleitamento materno para prescindirem do direito ou aceitarem horários desadequados às suas crianças.
Além disso, o sindicato alerta para a aproximação de um período de maior afluência da população aos serviços de saúde que deve passar por reforçar as equipas e «não sobrecarregá-las», sendo que em Janeiro a situação vai piorar pois «vários enfermeiros a contrato por tempo indeterminado vão sair para tomar posse nos Cuidados de Saúde Primários (estima-se que três dezenas)».
Na nota de imprensa, o sindicato explica que tentou agendar reuniões com o conselho de administração do centro hospitalar, que mostrou-se indisponível, no sentido de perceber que medidas estariam a ser tomadas.
Devido a isso, lê-se no comunicado, «não restou outra alternativa a este sindicato» e portanto «foi apresentada uma denúncia pública da situação atual para que a população e demais entidades possam ter conhecimento».
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