A taxa de desemprego desceu 2,2 pontos percentuais face ao mesmo período de 2017, atingindo 410 mil trabalhadores portugueses. No entanto, a subutilização do trabalho – que inclui quem é forçado a trabalhar a tempo parcial ou os desencorajados de procurar emprego – chega a mais de 825 mil trabalhadores.
A criação de emprego no último ano foi ainda marcada pela subida mais acentuada do número de trabalhadores contratados a termo e pela ofensiva patronal pela desregulação dos horários de trabalho. Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram uma subida dos trabalhadores que prestam trabalho nocturno ou ao fim-de-semana desde 2011.
O INE também divulgou os dados relativos ao escalão de rendimento, que aponta para um número superior a um milhão de trabalhadores por conta de outrem a levarem para casa menos de 600 euros de salário ao final do mês.
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