Federação Nacional dos Médicos (FNAM)

Quem o diz é a FNAM que acusa o ministro de «irresponsabilidade» depois de no sábado o Hospital de Santarém ter tido o bloco de partos fechado e uma jovem de 17 anos ter sido transferida para Abrantes para realizar o parto. Um caso que é o reflexo do estado do SNS.

Manuel Pizarro escudou-se na crise política, para suspender o processo negocial e ficar duas semanas a «analisar» se convocaria as estruturas sindicais para retomar as negociações, acusa a FNAM.

Uma delegação da Federação Nacional dos Médicos foi a Bruxelas para uma reunião com a Comissária da Saúde da União Europeia, Stella Kyriakides, e entregou um Manifesto Internacional na defesa dos serviços públicos de Saúde. 

O Governo PS cancelou o processo negocial a pretexto da crise política, «mas a verdade é que continua em plenitude de funções, responsável pelo estado do SNS». Greve dos médicos da FNAM, a 14 e 15 de Novembro, mantém-se.

Uma delegação da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) será recebida pela Comissária para a Saúde, Stella Kyriakides. A reunião terá lugar em Bruxelas, no dia 17 de Novembro.

A Federação Nacional dos Médicos não assina «cheques em branco» e quer chegar a acordo com «salários dignos e horários justos», mas diz que o Governo tem falta de «vontade política». 

O site da FNAM está bloqueado em todos os hospitais e centros de saúde, impedindo os médicos de aceder à minuta de escusa de responsabilidade. Censura põe em causa a liberdade sindical.

A Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, onde faltam clínicos, equipamentos e material médico, está «totalmente solidária» com a greve da FNAM, que arranca esta terça-feira. 

A FNAM defende que os «episódios dramáticos, com mais de duas dezenas de hospitais em risco de ficarem sem Serviços de Urgência» são culpa da tutela e Governo e lança manifestação nacional no dia 17 de Outubro.

A Unidade Local de Saúde do Alto Minho, ao invés de contratar médicos, está a pagar 35,5€ por hora a médicos externos, acusa a FNAM: é um valor superior ao de um médico em topo da carreira, com 42 horas e dedicação exclusiva.

Mais de 100 médicos de quatro hospitais do Norte apresentaram pedidos de escusa à realização de mais horas extraordinárias. Este sábado, a CGTP-IN realiza jornada nacional de luta em defesa do SNS.

Ao fim de 16 meses de negociações, o Governo «não foi capaz» de apresentar um programa de emergência global para salvar as carreiras médicas e o futuro do SNS, critica a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

No dia 5 de Setembro, no Porto, a FNAM irá realizar uma flashmob no 2.º Simpósio da Organização Mundial de Saúde sobre o Futuro dos Sistemas de Saúde na Era Digital e iniciará uma tour pelo país.

Salários justos e condições de trabalho dignas são objectivos da greve nacional dos médicos, a 14 e 15 de Novembro, que será antecedida de uma caravana. Após 28 dias, FNAM ainda não obteve resposta do Governo. 

A acusação é da FNAM, para quem os médicos internos enfrentam um cenário difícil, devido a vencimentos baixos, a más condições de trabalho e à responsabilidade bem acima do que lhes deveria ser exigido.

Uma concentração nacional de médicos terá lugar no próximo dia 1 de Agosto, às 15h, à porta do Ministério da Saúde, em Lisboa, onde a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) vai entregar a sua contraproposta. 

Antecipando a greve nacional convocada pela FNAM (1 e 2 de Agosto), 50 médicos da Unidade Local Saúde Alto Minho anunciaram a sua recusa em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias obrigatórias.

Manuel Pizarro garantiu tudo fazer para chegar a um acordo com os sindicatos. No entanto, na mais recente reunião, «não apresentou nenhuma proposta escrita». FNAM mantém greve dos médicos a 1 e 2 de Agosto.