Itália

Ursula von der Leyen argumenta que a produção da vacina russa «seria incapaz de corresponder à procura» europeia. Mas será que a Pfizer responde? A Moderna responde? A AstraZeneca responde?

Mário Draghi chega a primeiro-ministro de Itália sem ter participado em qualquer eleição, pronto a chefiar uma equipa cujos membros não representam qualquer organização política submetida ao sufrágio dos cidadãos.

A narrativa oficial do «vírus de Wuhan» pode ser cómoda para evitar uma investigação profunda das reais origens do fenómeno mas está longe de caber nas realidades que vão sendo conhecidas.

Num momento em que a influência fascista grassa na União Europeia, uma maioria do Parlamento Europeu aprovou, o ano passado, uma resolução a condenar o nazismo... e o comunismo.

Apesar das avassaladoras vitórias iniciais, a capacidade de guerra do Japão era muito inferior à capacidade dos EUA. E a economia norte-americana poderia financiar a guerra por muito mais tempo.

Em dois anos e à custa de milhões de vidas, entre militares e civis, a URSS concluiu uma viragem radical no curso da guerra. As consequências internacionais desta viragem da guerra foram importantíssimas.

Para o capitalismo e seus representantes, para os mais lestos empreendedores, tudo se pode transformar em oportunidades para gerar negócios e lucros. A pandemia do coronavírus não será excepção.

A pandemia do novo coronavírus, como nenhuma outra situação, expõe a União Europeia como uma entidade que não existe para servir as pessoas mas para servir-se delas em favor dos interesses de castas.

Não haja ilusões, nem equívocos: aos braços abertos, estendidos aos refugiados pela boa vontade isolada de alguns grupos de pessoas, a União Europeia contrapõe uma política de braços bem fechados.

A saída do actual quadro de crise não é compatível com esta integração europeia, com os constrangimentos que o euro e a união bancária colocam, com a federalização e a criação de um exército europeu.