negociações

A proposta de 1,9% de aumento salarial, avançada pela administração da Autoeuropa, está muito aquém das possibilidades de um grupo que, em 2023, acumulou mais de 11 mil milhões em lucros, denucia o SITE Sul/CGTP. 

A Cruz Vermelha Portuguesa tem boicotado a negociação de um Acordo de Empresa desde 2016. Oito anos depois, a ONG voltou a pedir o adiamento de nova reunião: é «má-fé», acusam os sindicatos da CGTP-IN.

Bastou a Fiequimetal/CGTP agendar um plenário para o dia 19, onde «iam ser discutidas possíveis formas de luta», para a administração da REN encontrar, de súbito, a disponibilidade para abrir negociações.

Administração da CP limitou-se a executar as ordens do Governo, sem assumir que é necessária outra política salarial que valorize os salários e as carreiras. Sindicato já disse que após a tomada de posse do novo Governo voltará à carga.

A caducidade da contratação colectiva tem implicações reais na vida dos trabalhadores: o patronato do Comércio Automóvel (ACAP) quer deixar o contrato colectivo caducar, acabando com todos os benefícios e direitos no sector.

Enquanto a Hospitalização Privada não negociar a contratação colectiva, o Governo tem de parar de «transferir milhares de milhões de euros todos os anos apenas para aumentar os lucros das empresas», defende a Fesaht/CGTP.

O STRUP/CGTP anunciou um acordo com a ANTROP, em representação da administração da Rodoviária de Lisboa, quanto ao aumento do subsídio de refeição e à redução do intervalo descanso.

Estava a decorrer um processo negocial sobre o regulamento de carreiras, a administração demonstrou sempre intransigência e agora diz que «face à actual situação política e às dificuldades naturais de não ter orientações tutelares» é melhor suspender as reuniões.

O acordo entre o Governo e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), dá o «empurrão final aos médicos para saírem do SNS», defende a FNAM. É «produto exclusivo da intransigência, inflexibilidade, má-fé e incompetência» do PS.

A revolta dos trabalhadores da EDP, que convocaram uma greve às horas extra em Dezembro, já levou a administração da empresa a pedir uma reunião aos sindicatos «para debater os problemas que por ela foram criados».

O Ministério da Saúde desperdiçou o tempo gasto em 35 reuniões nos últimos 19 meses, não concretizando nenhuma das aproximações que se verificaram nas palavras, recuando inclusivamente nas suas próprias propostas.

Após um longo processo negocial, a Gesloures, empresa que gere os equipamentos municipais da autarquia de Loures (PS) voltou atrás na sua palavra, propondo agora reduções aos aumentos salariais já acordados.

Dez sindicatos representativos de várias carreiras na RTP entregaram um caderno reivindicatido comum à rádio e televisão pública, exigindo a recuperação do valor do trabalho suplementar pré-Troika e aumentos de 10%.

A última vez que a SIC aplicou aumentos salariais gerais, beneficiando todos os trabalhadores, foi há mais de 10 anos. As negociações salariais em 2024 devem ser «diferentes e mais abrangentes», defende o STT/CGTP-IN.

Com as vias negociais bloqueadas pelo Governo PS, os pilotos de barra e portos entraram em greve pela possibilidade de cessar a actividade a partir dos 60 anos de idade, sem penalização na pensão.

O Governo PS cancelou o processo negocial a pretexto da crise política, «mas a verdade é que continua em plenitude de funções, responsável pelo estado do SNS». Greve dos médicos da FNAM, a 14 e 15 de Novembro, mantém-se.

O agendamento de novas reuniões negociais com o ministro das Infraestruturas ditou a suspensão da greve dos Pilotos de Barra e Portos de 6 a 8 de Novembro. Acções de luta de 14 a 16/22 a 24/29 a 30 deste mês mantém-se. 

Na véspera de mais uma reunião no Ministério da Saúde, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), chegaram a acordo para uma proposta negocial conjunta.