Apenas 1,8% das medidas do Memorando da Troika foram explicitamente viradas para favorecer o crescimento da economia portuguesa. Porém, sabemos que os países europeus que caíram em resgate tinham um atributo marcante: investiam menos em investigação e desenvolvimento (I&D) que os países com economias mais fortes. A intervenção externa e os seus cúmplices internos optaram conscientemente por não desenvolver as forças produtivas capazes de emancipar a economia nacional no longo prazo. Há que continuar a recusar a dependência como modelo de negócio para Portugal.