movimento

Uma conversa com José Cirilo Neto do projecto Ocupação Nordeste e Andréa Freire da     Colombina Clandestina à volta da afirmação política da música e dos corpos e a discriminação e os impedimentos que são criados em Portugal em relação às expressões políticas e culturais do carnaval dos brasileiros.

Bia Ferreira, 30 anos, nascida em Minas Gerais, define-se como “artivista”. Usa a música e a palavra como forma de ajudar a mudar o mundo. Uma voz poderosa, contra o racismo, homofobia e o capitalismo, que enche os palcos e salas. Como Bia Canta: “É a voz que ecoa do tambor/ Chega junto venha cá/ Você também pode lutar, ei!”. O Movimento falou com a cantora brasileira depois dos dois concertos na Bota em Lisboa.

Flak é um nome maior da música portuguesa. Tem 40 anos de carreira é co-fundador dos Rádio Macau e prossegue uma carreira eclética a solo e por outros projectos.  "A liberdade é cara" , com Cachupa Psicadélica, é a sua última gravação. Vamos conhecer as suas novas aventuras musicais.

Domenico Lancellotti fala-nos do seu último trabalho, "Sramba"; Marulo do seu espectáculo no próximo sábado e Carlos Almeida do documentário sobre os 75 da Nakba, a violência incalculável dos invasores que expulsou mais de 700 mil palestinos da sua terra.

Simonal Bie já tocou afrobeats com os Tchakare Kanyembe, afro funk com os Moya Kalongo, música electrónica com os Nu Epoque. Hoje o artista, músico, dançarino e cozinheiro moçambicano encarna o projecto Siwo e anda pelas estradas a desbravar do afrofuturismo.

Gonçalo Lopes e Nuno Damião dos Al-Jçç falam do seu jazz baseado na tradição musical árabe,  judaica e cigana e com muita improvisação.

Luiz Caracol tem uma música criada a partir de encontros entre povos e culturas. Uma música que afirma a necessidade de ser crítico em relação às condições em que vivemos. No próximo sábado vai estar na Bota.

Francisco Leite e Francisco Marcelino contam os caminhos que fazem a música dos Falso Nove, Manuel Cardoso fala dessa capacidade de conseguirmos rir, e Cabuenha dos movimentos da areia para reconstituir as memórias e tradições dos povos de Angola.

Aixa Figini fala do trabalho da Somacultura com músicos refugiados afegãos,  Catarina Demoni sobre o seu documentário sobre a escravatura em Portugal e Pedro Tadeu lembra a força política das canções.

José Neves fala de «Amílcar Cabral, uma exposição», Paula Cardoso sobre os vários desafios do site Afrolink e Ricardo Matos e Sabastião Antunes divulgam o concerto de homenagem Adriano 80.

Cristina Clara, entre o fado, a morna e o chorinho; Miguel Marôco, do trompete para o piano, passando pela percursão; António Brito Guterres, o mapa das lutas tem música.

Filipa Martins fala da sua biografia de Natália Correia e Diogo Esparteiro de como a música popular é um rio largo que nunca está igual.

Elena La Conte fala-nos das músicas da música turca em Berlim a das crianças; Jhon Douglas da Amazónia de como é difícil alugar uma casa em Lisboa, e LBC da importância do rap dos bairros.

Joana e Tânia do Wamãe, associação de antropologia pública, que faz dois anos; o Rafael  do centro cultural Penha sco e a Catarina e o Luciano do Cerejato, um processo participativo a partir de uma peça de Tchekhov conversam na edição desta semana do Movimento.

Paulo Bragança relata o seu fado na primeira pessoa. Raquel Ribeiro as relações entre Cuba e África. João Gabriel Ribeiro dos mitos da Inteligência Artificial. É o Movimento, podcast de cultura do AbrilAbril, agora também na Rádio Quântica.

Miguel Mira fala de jazz e de contestações,  Rui Galveias e Joaquim Brito apresentam o seu novo projecto musical, Os Bandidos e Luís Rainha fala-nos dos seus livros, entre a luz e a escuridão.

Taïs Reganelli actua na Bota no dia 28 janeiro, Filipa Francisco apresenta, a 29, no Grande Auditório da Gulbenkian, «Tuntunhi» e Tiago Mota Saraiva lança a 27  o livro «Pedrógão Grande, o direito à Arquitectura pós-incêndio».

Joaquim Paulo Nogueira fala da "Puta de Vida" , Juninho Ibituruna do seu concerto no domingo e José Rui Rosário e Laura Alves do lado negro da força.