Dia Internacional da Mulher

O elevado número de mulheres mortas, o impacto da agressão israelita nas grávidas, a degradação geral das condições de vida, a falta de comida e medicamentos em Gaza são questões em destaque, a propósito do 8 de Março.

O Dia Internacional da Mulher assume lugar de destaque num Março Mulher que evoca os 50 anos de Abril, com muita arte, encontros e manifestações cívicas em vários pontos da cidade sadina.

No âmbito do 8 de Março, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) sai à rua este sábado, no Porto, e no próximo em Lisboa, porque ainda «há mil razões para lutar».   

Em vários estados indianos, mulheres de comunidades autóctones têm estado na linha da frente na defesa da terra face aos interesses corporativos e, por isso, continuam a ser alvo de forte repressão.

A Associação das Mulheres Agricultoras e Rurais Portuguesas admite que a situação das pequenas e médias explorações agrícolas pode agravar-se e apela à paz no Leste europeu e em todas as zonas de conflito.

Quase 450 presos em regime de detenção administrativa continuam a recusar-se a comparecer nos tribunais militares, em protesto contra uma política que permite mantê-los na cadeia sem acusação ou julgamento.

Esta noite, o Movimento Democrático de Mulheres (MDM) vai contactar trabalhadoras inseridas em actividades comerciais e culturais, mas também de saúde, higiene urbana, supermercados e transportes.

O documentário de Joana Craveiro, que retrata a «invisibilidade das mulheres» durante o Estado Novo e o PREC, vai ser exibido no Museu do Aljube, 8 de Março, para assinalar o Dia Internacional da Mulher.

As mulheres ganham menos 16% do que os homens. O valor sobe no caso de trabalhadoras com vínculo precário ou com mais qualificações.

Construindo as comemorações do Dia Internacional da Mulher, o MDM desenvolve a campanha «Não há desculpa!» e exige políticas que garantam direitos em diversas áreas, bem como o combate às violências.

Um estudo da Organização Mundial de Saúde revela que os números se mantêm praticamente inalterados na última década e alerta para o facto de, provavelmente, estarem aquém da real extensão do problema.

A Câmara Municipal de Setúbal e a União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas propõem concertos em diferentes registos musicais, para ver em casa a partir das 21h.

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, o AbrilAbril foi à conversa com Tânia Mateus, que há mais de duas décadas dá muito do seu tempo à luta pela igualdade. Tem desempenhado, nos últimos anos, um papel de dirigente do Movimento Democrático de Mulheres (MDM) e fala-nos da actualidade da luta das mulheres pela igualdade na lei e na vida.

Uma conferência online organizada pelo Município, em parceria com a Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas e o MDM, assinala o Dia Internacional da Mulher no Seixal.

O Dia Internacional da Mulher será assinalado com manifestações em Lisboa e no Porto, organizadas pelo MDM sob o lema «Não há desculpa para retrocessos!», e em respeito por todas as regras sanitárias.