Universidades

O Conselho de Ministros aprovou medidas de estabilidade há muito devidas aos leitores das universidades.

Os estudantes do Ensino Superior têm protestos agendados para quarta e quinta-feira, por todo o País. Assinalam o Dia do Estudante na rua, em protesto por mais financimento para as instituições e contra o actual regime jurídico.

Após protestos na Universidade de Aveiro, a Fenprof reuniu esta segunda-feira, em Lisboa, com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. No fim, confirmou o que já afirmava, o impacto do PREVPAP no sector é quase nulo.

A colocação de alunos no Ensino Superior público é reveladora de um País a duas velocidades. Enquanto no litoral as taxas de colocação rondam os 100%, no Interior há dezenas de vagas por preencher.

Segundo dados disponíveis no portal Infocursos e divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), 5640 estudantes que se matricularam no primeiro ano e pela primeira vez no ano lectivo de 2014/2015, abandonaram o Ensino Superior.

Há cinco universidades privadas que não têm conselhos pedagógicos e científicos constituídos. O alerta é da Inspecção-Geral de Educação e Ciência que dá dois anos às instituições para resolverem o problema.

A tendência de quebra nas vagas da primeira fase do acesso ao Ensino Superior dos últimos quatro anos inverte-se já em 2016/2017. O concurso nacional arranca amanhã.

O Governo assinou um acordo com a maioria das instituições do Ensino Superior Público que prevê a manutenção do financiamento nos níveis actuais, durante a legislatura.