O secretário-geral do PCP reforçou, nos últimos dias, a proposta comunista de que o salário mínimo nacional (SMN) seja fixado nos 600 euros mensais. Já em 2016 e 2017, o partido considerava que deveria ser fixado nesse valor e foi essa a posição que levou aos contactos com o PS que resultaram na actual solução política. Na altura, o PS optou por negociar um aumento progressivo ao longo da legislatura com o BE, adiando, na prática, a subida para os 600 euros para 2019.
Esta tarde, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, questionado pelos jornalistas na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros, apenas afirmou que o Governo vai apresentar uma proposta à Concertação Social, cumprindo o que está no programa do Governo: a chegada do SMN aos 600 euros até ao final da legislatura, ou seja, até 2019.
Perante a insistência para que o governante prestasse esclarecimentos, Vieira da Silva apenas afirmou que a proposta deverá seguir a trajectória fixada no programa do Governo, que estabelece os 580 euros como valor de referência para o próximo ano.
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