Carlos Moedas

Eleitos do PCP na Câmara de Lisboa criticam o facto de a reabilitação da Tapada das Necessidades não definir o modelo de gestão e consideram que o projecto do financiamento «não augura nada de positivo».

Com os votos favoráveis do PSD/CDS-PP e a oposição dos vereadores dos Cidadãos por Lisboa, PCP, BE e Livre na CML, o desempate coube ao PS, que com a sua abstenção viabilizou a oferta de três milhões de euros ao festival.

Os vereadores do PCP questionaram Carlos Moedas, por ter tido conhecimento do facto da Câmara Municipal de Lisboa  ter andado a retirar cartazes da manifestação Casa para Viver agendada para o próximo dia 27 de Janeiro.    

As reservas apresentadas por membros da comunidade médica e científica relativamente ao protocolo para realização de rastreios mamários na Fundação Champalimaud suscitaram requerimento dos vereadores do PCP. 

Durante a campanha, Carlos Moedas prometeu «Novos Tempos» e, até ver, está a cumprir. Abriu-se o campo, na CML, para os novos tempos da mentira, deturpação e da pós-verdade sobre o 25 de Novembro. Sempre, claro, ao arrepio da democracia.
 

A devolução de 4,5% do IRS é uma medida que irá custar 70 milhões de euros ao orçamento da Câmara de Lisboa. Mas afinal quem é que Moedas quer beneficiar?

O executivo de Carlos Moedas está a fazer uma «interpretação incompreensível» do decreto para a valorização das carreiras públicas, obrigando alguns fiscais municipais a regredir nas categorias profissionais.

«Os blocos de carnaval de rua de Lisboa têm sido obrigados a pagar valores altíssimos para serem autorizados pela Câmara Municipal de Lisboa», obrigando mesmo, em alguns casos, ao cancelamento das actividades.

A decisão do executivo PSD/CDS-PP de Carlos Moedas, permitindo a abertura das lojas 24 horas por dia durante as Jornadas, «não significa que tenhas perdido direitos», avisa o CESP/CGTP: «não se deixem enganar».

O acordo alcançado com o município de Lisboa, liderado por Carlos Moedas, levou à suspensão da greve parcial marcada até ao final da semana. Só a adesão de dezenas de trabalhadores permitiu alcançar esta vitória.

Com uma adesão na ordem dos 76% de manhã, a greve parcial às duas primeiras horas dos horários arrancou da melhor maneira, expressando o desagrado dos trabalhadores com a gestão municipal de Carlos Moedas.

Há vários anos que a autarquia de Lisboa promete (sem cumprir) pagar as quotas das Ordens Profissionais dos técnicos superiores ao serviço do município, proibidos de exercer a sua função de outra forma.

Entre 29 de Maio e 2 de Junho, os trabalhadores da limpeza e higiene urbana de Lisboa paralisam duas horas em todos os horários. Carlos Moedas ignora negociações há mais de 1 ano, denuncia o STML/CGTP.

Há mais de três anos que os técnicos superiores na CML, obrigados a estar inscritos nas respectivas Ordens Profissionais, esperam que a autarquia cumpra a sua decisão de pagar os custos com os pagamentos anuais.

A proposta do PSD/CDS-PP, aprovada em reunião do executivo municipal, não prevê um envolvimento efectivo da população e «remete a resolução dos problemas para o desenho urbano do canal da Avenida». 

Com o argumento de estar a criar um «Estado social local», Carlos Moedas avança com proposta de «plano de saúde» para maiores de 65 anos, sem uma articulação com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).