O actual presidente, eleito deputado ao Parlamento Europeu (PE) pelo SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha), vai abandonar o lugar para se candidatar nas eleições para o parlamento alemão, no próximo ano.
A italiana Eleanora Florenza é a escolhida pelo Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL), integrado pelos deputados do PCP e pela deputada do BE. Florenza é dirigente do Partido da Refundação Comunista, e no PE é membro da Comissão de Comércio Internacional.
A candidata do GUE/NGL criticou as «chantagens» europeias e o «modelo de restrições orçamentais» da União Europeia. A deputada italiana alertou ainda para a «revisão antidemocrática das normas e procedimentos no PE» que retiram aos deputados, e que será votada na próxima semana, em Estrasburgo.
O lugar tem sido repartido entre os dois maiores grupos, a chamada «grande coligação» entre o Partido Popular Europeu (PPE, integrado pelo PSD e pelo CDS-PP) e os Socialistas e Democratas (S&D, integrado pelo PS e pelo SPD de Martin Schulz). De acordo com a prática seguida de repartição de lugares entre estes grupos, o presidente do PE passaria a ser um membro do PPE.
No entanto, o italiano Gianni Pitella (S&D) já anunciou a sua candidatura, assim como a irlandesa Mairead McGuiness (PPE). A decisão definitiva do PPE sobre a eleição do novo presidente ainda não foi tomada e é possível que surjam outros nomes oriundos daquele grupo, que congrega o maior número de deputados.
O grupo dos Verdes anunciou a candidatura de Ska Keller (Alemanha), o grupo dos Liberais e Democratas nomeou o ex-primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt e o grupo de Conservadores e Reformistas indicou Helga Stevens (Bélgica).
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui