A mostra inaugurada no último sábado é uma pequena selecção de um projecto amplo que visa recuperar a memória gráfica do povo saarauí através da digitalização de 5000 fotografias.
Intitulado «Memória gráfica do povo saarauí 1970-2023», o projecto tem sido dinamizado pela Alouda – associação de amigos do povo saarauí da Cantábria, em coordenação com o Ministério da Cultura da República Saarauí.
Segundo explica a agência Sahara Press Service (SPS), a iniciativa abrange imagens da história do Saara Ocidental desde os anos 60 até à actualidade, sendo que as fotografias foram cedidas gratuitamente por fotógrafos, fotojornalistas, associações e pessoas a título individual que, nalguma etapa, acompanharam o povo saarauí e tiveram oportunidade de captar cenas da vida política ou do quotidiano, tornando-os assim testemunhas da ocupação, do êxodo, da guerra, do exílio.
Na inauguração, refere a fonte, interveio José Luis de Pablos, autor de algumas das mais emblemáticas fotos dos inícios da Frente Polisário, tendo explicado as circunstâncias que o levaram ao território do Saara Ocidental no começo da década de 1970 e como conseguiu documentar os protestos saarauís face à chegada da missão da ONU ao Saara Espanhol.
Sublinhando que a exposição é um apelo à acção e recordando a todos a necessidade de manter viva a memória dos que lutam pela sua liberdade e justiça, De Pablos insistiu que este projecto «são vozes silenciadas que hoje querem ser ouvidas e querem substituir a palavra esquecer por recuperar».
O representante da Frente Polisário em Espanha, Abdulah Arabi, expressou o mal-estar saarauí ao governo espanhol, depois de El Aaiun aparecer como cidade marroquina em documentos oficiais. Numa carta dirigida ao ministro espanhol da Cultura e Desporto, Ernest Urtasun, Abdulah Arabi transmite-lhe a «profunda rejeição» pela referência «indevida» a El Aiun como cidade marroquina, tanto em documentos internos do ministério referido como no Boletim Oficial do Estado, indica o Sahara Press Service (SPS). Neste sentido, o representante da Frente Polisário pediu ao ministro que respeite o direito internacional e que tome medidas para que, a partir de Espanha, não se crie obstáculos ao legítimo direito do povo saarauí à autodeterminação e à independência. Adoram ralis, o Norte de África e o «desenvolvimento sustentável», e atravessam o Saara Ocidental como se fosse Marrocos. O executivo saarauí alerta os organizadores da corrida para a realidade da ocupação. A República Árabe Saarauí Democrática (RASD) instou os organizadores da corrida automobilística conhecida como Africa Eco Race, cuja edição de 2022 deverá ocorrer entre 15 e 30 de Outubro, a não violar a legitimidade internacional, atravessando os territórios saarauís ocupados, em cumplicidade com Marrocos. Num comunicado emitido esta quinta-feira, o governo da RASD lembra que, desde 13 de Novembro de 2020, todo o território saarauí, «incluindo as suas fronteiras terrestres, marítimas e aéreas», é uma zona de guerra, «onde prosseguem os confrontos militares entre o Exército de Libertação Popular Saarauí e as forças de ocupação marroquinas». No meio de uma guerra que quer esconder, Marrocos tenta passar uma imagem de normalidade nos territórios ocupados com o turismo e a prática de desportos aquáticos, denuncia uma advogada espanhola. No artigo «Marrocos usa desportistas e famosos para branquear a ocupação do Saara Ocidental», ontem publicado no Rebelión e no Resumen Latinoamericano, Cristina Martínez Benítez de Lugo afirma que «os surfistas chegam às praias saarauís para gozar o sol e o mar no meio de uma guerra que Marrocos quer esconder, enquanto os observadores e os jornalistas não têm autorização para entrar; nem sequer para sair do avião». O surfista belgo-espanhol Jerome Cloetens aparece numa reportagem, publicada a 5 de Janeiro na revista SAL&ROCA (nuevatribuna.es/público), em que se informa que o objectivo da viagem é gravar um vídeo comercial para os hotéis Dakhla Attitude. Em três ocasiões, diz-se na reportagem que Dakhla é Marrocos. Dois dias depois – revela a advogada –, o periódico retirou o termo «Marrocos» do artigo, mas sem especificar que a cidade fica no Saara Ocidental, território que Marrocos invadiu há 45 anos. «É a estratégia de Marrocos: propaganda nas cidades saarauís ocupadas para aparentar uma normalidade inexistente e para se arrogar uma soberania que não detém», lê-se no texto. Na reportagem, Cloetens sublinha que «a lista de coisas positivas é longa», sem reparar na brutalidade que se esconde por trás dessa paisagem idílica, sublinha a autora, lembrando que Dakhla faz parte dos territórios ocupados do Saara Ocidental, não autónomos e à espera da descolonização, tal como referem as Nações Unidas. Ou seja, «Dakhla não é Marrocos». Benítez de Lugo diz que, para informar futuros visitantes sobre este lugar de sonho, é preciso avisá-los que a 13 de Novembro último foi retomada a guerra de libertação da Frente Polisário, representante do povo saarauí, contra as forças ocupantes marroquinas, depois de estas terem violado os termos de um cessar-fogo que durava havia 29 anos. Neste sentido, considera, tal como já alertou a Frente Polisário, que não se pode dizer que este seja «um território idóneo para turistas». Dakhla é também um «grande centro da espoliação», lembra a autora, uma vez que a «riqueza extraordinária» de recursos da pesca é saqueada por Marrocos, sem que os saarauís daí retirem qualquer benefício, «nem riqueza nem trabalho». «Os surfistas sabem alguma coisa das pessoas torturadas, que desaparecem e são mortas, da ausência total de direitos dos saarauís nos territórios ocupados por Marrocos, dos julgamentos-farsa, das condições de vida que enfrentam nas cadeias os presos condenados por reclamar a autodeterminação?», questiona. «A indústria do surf nessa região de vento e ondas é próspera», e, mesmo com a presença das forças de ocupação por todos os lados, «os surfistas, na sua borbulha, não se vão dar conta do que ali se está a passar […], não se vão escandalizar», afirma a autora, sublinhando que, de forma consciente ou não, estão a contribuir «para a normalização de uma barbárie». «O segredo do êxito baseia-se numa campanha de comunicação centrada na organização de eventos não políticos», disse ao La Vanguardia, em 2019, Driss Senoussi, proprietário do grupo hoteleiro Dakhla Attitude, que patrocinou o vídeo de Cloetens. «Com efeito, não estamos perante um caso isolado», comenta Benítez de Lugo. Sem ir mais longe, a autora refere o caso do futebolista Diego Armando Maradona, recentemente falecido, que «participou por duas vezes em jogos amigáveis entre velhas glórias africanas e do resto do mundo em El Aaiun, a capital do Saara Ocidental ocupado, a convite das autoridades marroquinas». Também o caso da filha da cantora espanhola Isabel Pantoja, que há pouco anunciou numa revista cor de rosa que se ia casar em Dakhla – localizando-a em Marrocos – com o seu noivo marroquino. «Esse detalhe não pode ser inocente – refere a advogada –, embora ela não saiba nada». Aponta ainda a «Semana de Dakhla» organizada pelo Município de Torremolinos (Andaluzia) em Julho de 2018, «à qual acorreu uma ampla representação marroquina». O presidente da Câmara, «pressionado pelo movimento saarauí, viu-se obrigado a suspender as iniciativas dois dias antes do encerramento, sem dar explicações». A autora questiona se se pode justificar o facto de ir a um território ocupado alegando ignorância e sublinha que a imprensa contribui muito para isso «com o seu silêncio». De forma paradoxal, realça, Donald Trump, «cuspindo para o direito internacional ao adjudicar o Saara Ocidental a Marrocos», conseguiu fazer correr rios de tinta sobre a ocupação. «Quem efectivamente está informado é José Luis Rodríguez Zapatero, ex-primeiro-ministro de Espanha», a quem a autora acusa de «não perder a ocasião de apoiar Marrocos na sua ocupação, defendendo uma autonomia saarauí sob soberania marroquina». Zapatero participou, em 2015, nas iniciativas organizadas em Dakhla pela ONG suíça Fórum Crans Montana – que situa a cidade saarauí em Marrocos e que, nota Cristina Benítez de Lugo, é uma reunião de lobistas que «pretendem legitimar a ocupação marroquina do Saara Ocidental». O texto lembra ainda que Rodríguez Zapatero recebeu de Mohamed VI a mais alta condecoração do país, a que está reservada aos que se distinguem em acções de relevo em prol do rei e de Marrocos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Neste sentido, o governo da RASD reitera o apelo urgente «a todos os países do mundo e aos sectores público e privado para que se abstenham de qualquer tipo de actividade dentro do território nacional saarauí». Deixa assim um aviso aos responsáveis da chamada Africa Eco Race 2022, aos competidores, patrocinadores e todos os participantes, sublinhando que os responsabilizará pelas consequências da sua entrada e passagem pelo território nacional da RASD. O texto, acessível na agência Sahara Press Service, sublinha igualmente que as autoridades saarauís «se reservam o direito de recorrer a todos os meios legítimos e a responder com firmeza a quaisquer acções que minem a soberania e a integridade territorial». Na página on-line da Africa Eco Race – que faz lembrar a corrida Paris-Dacar antes de esta ter migrado para a América do Sul e outras paragens –, afirma-se que o evento automobilístico, a realizar entre 15 e 30 de Outubro, decorre entre o Mónaco e Dacar (capital do Senegal). Na apresentação do percurso (clicar na imagem para a ver na totalidade), o mapa não contém qualquer referência ao Saara Ocidental, apesar de algumas das etapas e de um dia de descanso terem lugar no território ocupado. Os países referidos são o enclave monegasco, Marrocos, Mauritânia e Senegal. O primeiro dos termos que, nesse mapa, caracterizam a corrida é «liberdade». Ao fundo, há uma rosa dos ventos, porventura um sinal da necessidade de orientação no deserto. Desse modo, torna-se mais fácil saber onde fica o Ocidente do Saara. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Arabi – refere a fonte – insistiu na violação do direito internacional que tal menção representa, tendo em conta a separação e a distinção existentes entre o território do Saara Ocidental e o de Marrocos. Acrescenta na missiva que tal foi sustentado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia em repetidas ocasiões, nas sentenças de 2016, 2018 e 2021, nas quais, entre outras questões, reconhece o direito à livre autodeterminação do povo saarauí, em conformidade com o direito internacional. Assim, o representante em Espanha da Frente Polisário exortou Urtasun a garantir que, nas suas acções, o ministério que dirige respeita o direito internacional. Instou-o, da mesma forma, a adoptar as medidas adequadas para «que a Administração espanhola não contribua para dificultar o legítimo direito do povo saarauí à autodeterminação e independência». Na semana passada, o representante da Frente Polisário em Espanha enviou uma carta ao presidente da Senator Corporate, José María Rossell Recasens, deixando clara a oposição à «ilegal expansão hoteleira» do grupo espanhol Senator Hotels & Resorts para a cidade ocupada de Dakhla, no Sul do Saara Ocidental. No meio de uma guerra que quer esconder, Marrocos tenta passar uma imagem de normalidade nos territórios ocupados com o turismo e a prática de desportos aquáticos, denuncia uma advogada espanhola. No artigo «Marrocos usa desportistas e famosos para branquear a ocupação do Saara Ocidental», ontem publicado no Rebelión e no Resumen Latinoamericano, Cristina Martínez Benítez de Lugo afirma que «os surfistas chegam às praias saarauís para gozar o sol e o mar no meio de uma guerra que Marrocos quer esconder, enquanto os observadores e os jornalistas não têm autorização para entrar; nem sequer para sair do avião». O surfista belgo-espanhol Jerome Cloetens aparece numa reportagem, publicada a 5 de Janeiro na revista SAL&ROCA (nuevatribuna.es/público), em que se informa que o objectivo da viagem é gravar um vídeo comercial para os hotéis Dakhla Attitude. Em três ocasiões, diz-se na reportagem que Dakhla é Marrocos. Dois dias depois – revela a advogada –, o periódico retirou o termo «Marrocos» do artigo, mas sem especificar que a cidade fica no Saara Ocidental, território que Marrocos invadiu há 45 anos. «É a estratégia de Marrocos: propaganda nas cidades saarauís ocupadas para aparentar uma normalidade inexistente e para se arrogar uma soberania que não detém», lê-se no texto. Na reportagem, Cloetens sublinha que «a lista de coisas positivas é longa», sem reparar na brutalidade que se esconde por trás dessa paisagem idílica, sublinha a autora, lembrando que Dakhla faz parte dos territórios ocupados do Saara Ocidental, não autónomos e à espera da descolonização, tal como referem as Nações Unidas. Ou seja, «Dakhla não é Marrocos». Benítez de Lugo diz que, para informar futuros visitantes sobre este lugar de sonho, é preciso avisá-los que a 13 de Novembro último foi retomada a guerra de libertação da Frente Polisário, representante do povo saarauí, contra as forças ocupantes marroquinas, depois de estas terem violado os termos de um cessar-fogo que durava havia 29 anos. Neste sentido, considera, tal como já alertou a Frente Polisário, que não se pode dizer que este seja «um território idóneo para turistas». Dakhla é também um «grande centro da espoliação», lembra a autora, uma vez que a «riqueza extraordinária» de recursos da pesca é saqueada por Marrocos, sem que os saarauís daí retirem qualquer benefício, «nem riqueza nem trabalho». «Os surfistas sabem alguma coisa das pessoas torturadas, que desaparecem e são mortas, da ausência total de direitos dos saarauís nos territórios ocupados por Marrocos, dos julgamentos-farsa, das condições de vida que enfrentam nas cadeias os presos condenados por reclamar a autodeterminação?», questiona. «A indústria do surf nessa região de vento e ondas é próspera», e, mesmo com a presença das forças de ocupação por todos os lados, «os surfistas, na sua borbulha, não se vão dar conta do que ali se está a passar […], não se vão escandalizar», afirma a autora, sublinhando que, de forma consciente ou não, estão a contribuir «para a normalização de uma barbárie». «O segredo do êxito baseia-se numa campanha de comunicação centrada na organização de eventos não políticos», disse ao La Vanguardia, em 2019, Driss Senoussi, proprietário do grupo hoteleiro Dakhla Attitude, que patrocinou o vídeo de Cloetens. «Com efeito, não estamos perante um caso isolado», comenta Benítez de Lugo. Sem ir mais longe, a autora refere o caso do futebolista Diego Armando Maradona, recentemente falecido, que «participou por duas vezes em jogos amigáveis entre velhas glórias africanas e do resto do mundo em El Aaiun, a capital do Saara Ocidental ocupado, a convite das autoridades marroquinas». Também o caso da filha da cantora espanhola Isabel Pantoja, que há pouco anunciou numa revista cor de rosa que se ia casar em Dakhla – localizando-a em Marrocos – com o seu noivo marroquino. «Esse detalhe não pode ser inocente – refere a advogada –, embora ela não saiba nada». Aponta ainda a «Semana de Dakhla» organizada pelo Município de Torremolinos (Andaluzia) em Julho de 2018, «à qual acorreu uma ampla representação marroquina». O presidente da Câmara, «pressionado pelo movimento saarauí, viu-se obrigado a suspender as iniciativas dois dias antes do encerramento, sem dar explicações». A autora questiona se se pode justificar o facto de ir a um território ocupado alegando ignorância e sublinha que a imprensa contribui muito para isso «com o seu silêncio». De forma paradoxal, realça, Donald Trump, «cuspindo para o direito internacional ao adjudicar o Saara Ocidental a Marrocos», conseguiu fazer correr rios de tinta sobre a ocupação. «Quem efectivamente está informado é José Luis Rodríguez Zapatero, ex-primeiro-ministro de Espanha», a quem a autora acusa de «não perder a ocasião de apoiar Marrocos na sua ocupação, defendendo uma autonomia saarauí sob soberania marroquina». Zapatero participou, em 2015, nas iniciativas organizadas em Dakhla pela ONG suíça Fórum Crans Montana – que situa a cidade saarauí em Marrocos e que, nota Cristina Benítez de Lugo, é uma reunião de lobistas que «pretendem legitimar a ocupação marroquina do Saara Ocidental». O texto lembra ainda que Rodríguez Zapatero recebeu de Mohamed VI a mais alta condecoração do país, a que está reservada aos que se distinguem em acções de relevo em prol do rei e de Marrocos. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Na missiva, Abdulah Arabi sublinha que qualquer actividade económica no Saara Ocidental deve contar com a autorização do povo saarauí, representado pela Frente Polisário, reconhecida como seu único e legítimo representante, indica o SPS. Tal como na missiva dirigida ao ministro da Cultura, Arabi alude à jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, que reconhece o direito à livre autodeterminação do povo saarauí, e segundo a qual a actividade económica na região deve ser autorizada pela Frente Polisário. O representante lembra ainda, a propósito da atitude do grupo hoteleiro, que «a assimilação da cidade de Dakhla como território marroquino, e, em última instância, a abertura do Senator Babilonia Delight Collection implica a violação das obrigações impostas ao abrigo do direito internacional, ao tratar-se de um Território Não Autónomo, um território à espera da conclusão do processo de descolonização e, em suma, um território sob ocupação ilegal por parte do Reino de Marrocos desde 1975». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
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«Deviam servir também para reconhecer uma parte da nossa história muitas vezes invisibilizada, negada. Porque recordar é um direito para o povo saarauí, mas julgamos que para Espanha é também um dever», disse.
Em nome do povo saarauí, o delegado da Frente Polisário em Espanha, Abdulah Arabi, disse que a exposição e os debates celebrados na Sala Constitucional do Congresso ocorrem depois de uma votação, no Parlamento, para exigir ao primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que «anule a sua postura ilegal de apoio às políticas expansionistas de Marrocos sobre o território do Saara Ocidental».
«Através desta jornada, reforçámos novamente este consenso que sempre caracterizou a solidariedade com o povo saarauí e o apoio das forças políticas e movimentos da sociedade civil», acrescentou.
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