Estas três mesas, acordadas recentemente, vão permitir às partes em conflito abordar questões de natureza política, educativa e social, por esta ordem. A primeira tem início hoje; a segunda inicia os seus trabalhos a 19 de Julho; e a última começa no dia 21 deste mês, informam a Prensa Latina e a Telesur.
Dirigentes sindicais afirmaram, hoje, que os encontros são uma via para solucionar o conflito que opõe os professores ao governo, mas sublinhando que «não há nada certo» e que «se trata de uma agenda apenas em construção».
Afirmaram ainda que vão manter «o seu plano de acção e a exigência de que sejam cumpridas as três reivindicações apresentadas: suspensão permanente da reforma educativa, a reparação imediata das suas consequências nefastas e a construção de um modelo integral de educação».
Nas reuniões preparatórias com a Secretaria da Governação (Ministério do Interior), a CNTE insistiu na ideia de que «o problema fundamental é a reforma educativa» e que «não proceder a alterações de fundo significa adiar o problema», ou seja, «prolongar o conflito».
Em Maio deste ano, os professores retomaram as acções de protesto contra a reforma educativa promulgada pelo governo do presidente Peña Nieto em 2013, considerando que desvaloriza e precariza o trabalho docente, e põe em causa o sistema público de ensino.
Por seu lado, o titular da pasta da Secretaria da Governação, Miguel Ángel Osorio, embora tenha destacado à comunicação social a importância de que se reveste para o país a criação destas mesas, disse que não vai «voltar atrás com a reforma». E reiterou: «A reforma não está nem estará em negociação nas mesas acordadas com a CNTE.»
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