Os professores organizados na Coordenadora Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) mantêm-se em luta contra a chamada reforma educativa em vários pontos do território mexicano, nomeadamente na capital e nos estados de Chiapas e Oaxaca.
Ontem, na Cidade do México, os docentes da CNTE participaram numa marcha até ao Senado da República e exigiram que esta instituição receba uma comissão sindical, que deverá propor a «criação de um espaço legislativo com vista à revisão da reforma educativa».
A iniciativa foi avançada no decorrer das manifestações e concentrações que a CNTE ontem organizou na capital do país. Outro aspecto sublinhado pelos manifestantes é a repressão que os docentes têm sofrido durante as jornadas de luta. Em meados de Junho, os protestos levados a cabo no estado de Oaxaca foram duramente reprimidos pelas forças de segurança. Pelo menos 12 pessoas foram mortas e várias dezenas ficaram feridas.
Contudo, os professores não se mostram intimidados e afirmam-se determinados a levar por diante a sua luta até verem respeitadas as suas exigências. Ontem mesmo, o secretário da secção 9 da CNTE na Cidade do México, Enrique Enríquez Ibarra, disse que havia notícia de escolas encerradas em várias delegações da capital.
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