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Qual é o futuro do olival tradicional?

A pergunta dá o mote a um colóquio que terá lugar dia 14 de Março na XV Feira do Azeite de Vale de Vargo, onde serão discutidos o futuro do olival tradicional e o equilíbrio entre tradição e inovação.

CréditosKarabo_Spain / Pixabay

«O Futuro do Olival Tradicional» é o tema da sessão agendada para esta sexta-feira, a partir das 9h30, no âmbito da XV Feira do Azeite de Vale de Vargo, organizada pela União das Freguesias de Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo e pelo Município de Serpa, em parceria com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL). 

Segundo os organizadores, especialistas e profissionais do sector vão partilhar neste colóquio as suas perspectivas sobre o futuro do olival tradicional e sugerir estratégias de forma a equilibrar tradição e inovação.

«O olival tradicional caracteriza as nossas regiões, integra a cultura e identidade do país, pelo que é premente identificar os desafios e as soluções para a sua sobrevivência e diferenciação, numa lógica de preservação e continuidade», realça a Câmara Municipal de Serpa num comunicado.

O Alentejo, caracterizado pelo olival tradicional, é, actualmente, a principal região produtora de azeite do País, contando com cerca de 90% da produção nacional. «Os azeites aqui produzidos estão entre os melhores do mundo, sendo consecutivamente distinguidos pelas suas características organolépticas únicas», lê-se na nota.

Nos últimos 20 anos, as exportações de azeite aumentaram 12 vezes em volume e 18 vezes em valor, sendo Portugal o sexto maior produtor de azeite no mundo e o terceiro maior exportador da União Europeia. 

A XV Feira do Azeite de Vale de Vargo realiza-se de dois em dois anos, sempre no mês de Março.

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