O novo serviço, adianta a edição semanal do Expresso, ainda estará a ser testado nos EUA mas já tem nome: Uber Works. O projecto inclui-se na estratégia de diversificação da actividade da empresa, elevando o patamar de precariedade.
Segundo o semanário, o objectivo passa por oferecer um serviço de recrutamento à hora e o modelo já terá sido testado, no início deste ano, em Los Angeles.
O projecto ainda está «envolto em mistério», mas sabe-se que, «nesta fase», envolve «perfis profissionais menos qualificados», como empregados de mesa, serviços de limpeza e manutenção e de segurança privada.
«Fica no ar se na mira da Uber estarão também funções temporárias mais qualificadas e especializadas, na área das tecnologias de informação, design, marketing, saúde ou outras, que registam também grande procura no mercado», adianta o Expresso.
Embora a actividade de trabalho temporário esteja devidamente regulamentada no nosso país, o facto de sermos os terceiros da União Europeia no ranking da epidemia, leva a que a Uber, depois dos veículos descaracterizados de transporte de passageiros e da entrega de refeições ao domicílio (Uber Eats), tenha Portugal debaixo de olho.
Também porque, lê-se no semanário, «o País é também o terceiro, entre 14 Estados europeus, onde o emprego gerado directa ou indirectamente pela economia das plataformas é mais expressivo, segundo um estudo divulgado pela Comissão Europeia».
No final de 2017, dados da Eurostat apontavam para um total de 21,5% de empregos temporários em Portugal.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui