Depois de ter tomado conhecimento desta situação, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav/CGTP-IN) «não queria acreditar» que, contrariando as recomendações do Governo, o Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), empresa com capitais exclusivamente públicos, despedira dez trabalhadores com contratos temporários, com efeitos imediatos.
Em nota à imprensa, o sindicato afirmava que o caso era tanto mais «incompreensível» porquanto o serviço de produção que vinha a ser desempenhado por aqueles trabalhadores temporários poderia continuar a laborar, apesar da pandemia.
Após a denúncia e exigência de reanálise dessa situação, feita através de uma carta dirigida ao presidente do INCM, a direcção garantiu que a situação seria resolvida.
Os dez trabalhadores até hoje ao serviço da Multitrave e da Grandalvo vão continuar a receber o salário, pago agora pelo INCM. E, em breve, cinco deles vão ser efectivados na empresa, para cujo efeito já estão a ser contactados, refere hoje o sindicato.
«É uma solução importante, garantindo o princípio defendido pelo Sinttav de que a um posto de trabalho permanente deve corresponder um emprego fixo, combatendo-se assim a precariedade laboral», pode ler-se na nota.
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