«Sem espaço para comer, sem espaço para dormir, sem espaço para estudar!» foi o lema que motivou a concentração que denunciou a falta de espaços de refeição, de estudo e na residência estudantil.
A falta de espaços de refeição no ISCTE era já um problema identificado em anos lectivos anteriores, mas que se agravou com o fim das concessões dos espaços de refeição disponíveis durante o confinamento.
Os estudantes referem que apenas «um espaço continua a servir refeições, sem qualquer intervenção da Acção Social Escolar» e reclamam a melhoria das condições das cantinas, a criação de novos espaços de refeição e a criação de «uma verdadeira refeição social», a preço «justo».
As condições de estudo são também objecto de denúncia, uma vez que as salas de estudo são insuficientes e não permitem cumprir normas de distanciamento. Ao mesmo tempo, a qualidade do acesso ao ensino também está em causa com as «falhas e obstáculos das aulas online», registando-se as falhas de internet e falta de computadores.
As residências estudantis continuam àquem das necessidades, uma vez que, para os mais de dez mil estudantes do ISCTE, a residência só tem 77 camas.
A exigência de mais financiamento público, a denúncia da falta de democracia na faculdade e as insuficiências dos serviços académicos e da Acção Social Escolar foram outros dos problemas que estiveram na base do protesto.
Os estudantes afirmam que prosseguirão a sua luta aderindo, já no dia 18 de Novembro, à concentração marcada para as 15h em frente à Assembleia da República em defesa do «Ensino Superior a que temos direito».
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