Não posso garantir que a guerra na Ucrânia resultante do golpe ocidental antidemocrático, executado há dez anos «em nome da democracia», já tenha provocado um milhão de mortos até agora, entre ucranianos e também russos –, os quais, ao contrário da verdade única imposta pela «nossa civilização», também são pessoas.
O número, porém, anda lá próximo, pode até excedê-lo porque as matanças diárias nos campos de batalha e os «danos colaterais» por elas gerado nas sociedades dos dois países, com muito maiores repercussões na infeliz Ucrânia, sustentam cálculo tão trágico. Por exemplo, a dimensão de alguns cemitérios ucranianos foi multiplicada por quatro desde o início da operação militar especial russa, consumada através de uma ilegítima invasão militar. Os responsáveis por essa catástrofe humanitária, para travar desde já os habituais delírios propagandísticos do euro-«comentariado» e dos nacionais-comentaristas, são os patrocinadores do golpe da Praça Maidan, em Kiev, desencadeado com êxito em 2014 pelas principais potências ocidentais, com os Estados Unidos – nação «excepcional» e «indispensável» e os seus principais países satélites integrados (ou dissolvidos?) na NATO e na União Europeia à cabeça.
Explicou-nos na altura, sem qualquer pudor ou réstia de secretismo, a senhora Victoria Nuland, com a autoridade própria de quem ocupava um posto elevado no Departamento de Estado norte-americano, que os Estados Unidos investiram cinco mil milhões de dólares para derrubarem o governo de Kiev, por sinal resultante de eleições democráticas, livres e justas que ninguém contestou, e colocarem no seu lugar uma junta ditatorial com tutela nazi-banderista.
Segundo a cifra oficial revelada por Nuland, e dando como provável o extermínio de um milhão de pessoas, o preço da vida humana na bolsa de sevícias praticadas pela democracia liberal na sempre alegada defesa dos direitos humanos é de cinco mil dólares (mais ou menos a mesma coisa em euros) por cabeça.
Olhando para a derrocada económica ocidental poderá deduzir-se que o investimento parece excessivo, mas, em boa verdade, a possibilidade de a NATO cercar e mesmo desmantelar a Rússia e de assim poder abrir as portas a um saque astronómico, dando um passo de gigante para impôr o tão desejado globalismo, parece valer bem esse preço.
A realidade, porém, foi mal orçamentada e as liquidações ao preço unitário de cinco mil dólares representam um inconsequente desperdício ocidental de mão-de-obra e de dinheiro, porque continuam diariamente a morrer pessoas aos milhares nos campos de batalha de uma guerra perdida por Kiev, Washington e Bruxelas. As classes políticas ocidentais e os seus amestrados pés de microfone e zombies marteladores de teclados garantem que não, que a vitória de Zelensky e os seus simpatizantes de Hitler chegará, talvez num dia de nevoeiro, em troca de um módico dispêndio diário da ordem dos 50 milhões de dólares em vidas humanas (cerca de 10 mil mortos por dia), que estará perfeitamente em linha com as previsões de perdas e danos – pelo menos segundo o espírito tecnocrático e a «mão invisível» do Mercado. Há que notar que os cinco mil milhões investidos no golpe propriamente dito mais os gastos ocidentais com a guerra até ao dia de hoje, em armas e financiamento directo e indirecto ao regime banderista, devem andar próximos de um total de mil milhões de milhões, aquilo que os anglo-saxónicos designam como trilião de dólares – ou de euros, tanto faz quando entramos no domínio destas verbas astronómicas, ainda assim a 30.ª parte da dívida soberana dos Estados Unidos.
O princípio do fim
A história oficial e única admitida sobre o drama ucraniano, que temos de aceitar sob pena de sermos qualificados como incorrigíveis putinistas, diz-nos que tudo começou em 24 de Fevereiro de 2022, quando «a Rússia invadiu a Ucrânia». E se alguém alega que devemos recuar até Fevereiro de 2014, logo a versão oficial é adaptada informando-nos que o problema nessa época foi espoletado pela «invasão russa da Crimeia».
O que as elites ocidentais nunca admitem é que tudo começou com o golpe da Praça Maidan, em Kiev, em 22 de Fevereiro de 2014, quando foi derrubado o presidente legítimo ucraniano, Viktor Yanukovich, eleito democraticamente com 49% dos votos em 25 de Fevereiro de 2010.
«Olhando para a derrocada económica ocidental poderá deduzir-se que o investimento parece excessivo, mas, em boa verdade, a possibilidade de a NATO cercar e mesmo desmantelar a Rússia e de assim poder abrir as portas a um saque astronómico, dando um passo de gigante para impôr o tão desejado globalismo, parece valer bem esse preço.»
Ninguém contestou essas eleições, nem os resultados, e todos os países ocidentais as consideraram dentro da normalidade democrática da Ucrânia. Um dos «desvios» das eleições, como tardia e oportunisticamente veio a ser invocado quando já as multidões da «revolução da dignidade» se moviam nas ruas de Kiev sob a batuta de Nuland e do embaixador norte-americano Geoffrey Pyatt, foi o facto de Yanukovich ter sido mais votado no Leste do que no Oeste do país, uma inclinação geográfica que, afinal, parece ser um pecadilho para as sensibilidades democráticas. Mas, para melhor sustentarem o golpe através dos fiéis ecos mediáticos, os donos da verdade e da democracia no Ocidente logo acusaram Yanukovych de corrupto, num país onde a corrupção é congénita, e de «entregar o país à Rússia», quando se limitara a rejeitar um acordo de parceria com a União Europeia; o qual, como é da praxe, submetia Kiev aos autocratas de Bruxelas. Ou seja, o presidente legítimo foi vítima da sua governação em defesa da soberania nacional – uma prática de que o Ocidente nem quer ouvir falar não por ser «retrógrada», como diz, mas porque é incómoda para a estratégia do globalismo neoliberal, condição em que seremos felizes sem nada ter e meia dúzia de recônditos mega ladrões terão tudo.
Mesmo assim, a 21 de Fevereiro de 2014 deslocaram-se a Kiev os ministros dos Negócios Estrangeiros da Polónia, França e Alemanha, respectivamente Radoslav Sikorsky (também cidadão britânico, hoje de novo no cargo), Laurent Fabius e Frank-Walter Steinmeier, que mediaram e alcançaram um acordo entre o governo e a oposição para resolver a crise através da realização de eleições gerais e a reentrada em vigor da Constituição de 2004. Por essa altura já Nuland e Pyatt distribuíam biscoitos aos manifestantes na Praça Maidan – parece que a sempre diligente política portuguesa Ana Gomes provou e gostou – enquanto membros de grupos nazi-banderistas, distribuídos pelos telhados de edifícios circundantes, envergando fardas da polícia ucraniana, disparavam sobre a multidão provocando dezenas de mortos. O facto está devidamente comprovado, por isso ficou soterrado no silêncio das elites ocidentais, incluindo as mediáticas.
O acordo não passou de um papel inútil e Yanukovych foi derrubado. Victoria Nuland formou então uma junta de governo em Kiev, incluindo dez membros de grupos nazi-fascistas-banderistas, e, quando brandamente criticada por não ter partilhado a tarefa com dirigentes europeus, respondeu com a elegância e a consideração de sempre dos Estados Unidos para com os satélites: «Fuck the EU» (tradução dispensável).
O Ocidente apressou-se a reconhecer a junta golpista, a França, a Alemanha e a Polónia nem chegaram a invocar o acordo que mediaram e logo se iniciou a guerra de Kiev contra as populações de origem russa do Leste do país e da Península da Crimeia, território originalmente da Rússia mas que o dirigente soviético Nikita Khrushchov, para quem a Revolução de Outubro era um acontecimento morto e enterrado, e durante uma noite de libações, nos anos cinquenta, decidira agregar à Ucrânia.
«Para melhor sustentarem o golpe através dos fiéis ecos mediáticos, os donos da verdade e da democracia no Ocidente logo acusaram Yanukovych de corrupto, num país onde a corrupção é congénita, e de "entregar o país à Rússia", quando se limitara a rejeitar um acordo de parceria com a União Europeia; o qual, como é da praxe, submetia Kiev aos autocratas de Bruxelas.»
Moscovo reapropriou-se então da Crimeia, logo a seguir ao golpe em Kiev, mas o facto foi consumado apenas depois de uma consulta democrática à população; e, como acontece sempre que os resultados eleitorais não são os por elas desejados, as elites ocidentais consideraram-nos uma falsificação – apesar de mais de 90% da população se ter pronunciado pela reintegração na Rússia.
Porém, no Leste da Ucrânia, genericamente conhecido como a região do Donbass, a população teve de esperar oito anos pelo apoio directo de Moscovo e foi obrigada a organizar-se em estruturas de auto-defesa, conseguindo assim travar a ofensiva de Kiev ao cabo de muitos meses, o que amainou a intensidade do conflito.
Negociaram-se então os acordos de Minsk, que estabeleciam uma espécie de solução federativa para a Ucrânia e foram assinados pelas partes ucranianas em conflito sob garantias outorgadas pela Rússia e, novamente, a França e a Alemanha.
Viríamos depois a aprender que o desprezo da Polónia, da França e da Alemanha pelo acordo entre o governo e a oposição, estabelecido em 2014, não fora um caso esporádico de mistificação e má-fé. François Hollande e Angela Merkel, presidente francês e chanceler alemã, revelaram alguns anos depois, sem pudor, que as suas assinaturas nos acordos de Minsk se deveram somente à necessidade de o regime banderista de Kiev ganhar tempo e poder armar-se para concretizar no Leste o que começara em Maidan – a expansão a todo o território do regime de apartheid e xenófobo sob controlo do nazi-banderismo. Necessidade que Paris, agora de Macron, e Berlim de Scholz, juntamente com os países da União Europeia e da NATO, sob a tutela de Washington, supriram sem reticências ao longo de uma década, pagando até o preço de mergulharem o Ocidente numa crise profunda, eventualmente explosiva.
Um parêntesis para assinalar que Viktor Yanukovych, desde então no exílio, foi condenado a 13 anos de prisão pela justiça do regime de Kiev, que entretanto suprimiu os partidos capazes de fazer oposição autêntica à junta ditatorial; essa sentença incitou a União Europeia, fiel aos seus hábitos, a impor sanções ao presidente deposto e respectiva família. Enquanto a família Biden, vice-presidente da administração de Obama – o verdadeiro mestre de Maidan –, aumentou o seu incontável pecúlio saqueando riquezas naturais da Ucrânia, em proveito próprio, principalmente no sector do gás natural. Entretanto, o Tribunal Geral Europeu decidiu em 23 de Dezembro de 2023 ilibar Yanukovych e a família das acusações de Kiev, invalidando a sentença e determinando que a União Europeia deve levantar as consequentes sanções, porque foram impostas com base «num erro de avaliação» uma vez que as autoridades do regime ucraniano não conseguiram demonstrar que o julgamento efectuado foi justo.
«Enquanto a família Biden, vice-presidente da administração de Obama – o verdadeiro mestre de Maidan –, aumentou o seu incontável pecúlio saqueando riquezas naturais da Ucrânia, em proveito próprio, principalmente no sector do gás natural.»
Como pode concluir-se, as elites políticas ocidentais estiveram sempre do lado da mentira, da violação da democracia e dos próprios acordos internacionais que assinaram a propósito da situação gerada pelo regime de Kiev, onde pontificam saudosistas de Hitler. Como se não bastasse, quando poderiam ter garantido a suspensão do conflito através do acordo de Istambul, ainda em 2022, essas mesmas elites enviaram a Kiev o trampolineiro primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para o sabotar. Nessa ocasião, a guerra de Kiev contra o Leste já provocara 13 mil mortos desde 2014. Um primeiro e modesto investimento de 65 milhões de dólares do regime nazi-banderista no extermínio do seu povo.
A casta política que gere o chamado Ocidente colectivo, ao serviço das máfias económico-financeiras globalistas e da guerra expansionista, deixou assim o planeta sob a maior ameaça de sempre à sua existência. Por isso, não é digna de respeito, de credibilidade, de qualquer consideração dos povos dos seus países. A democracia liberal não passa de uma falsificação grosseira da democracia.
O TPI tem árdua tarefa pela frente
Façamos de conta que somos todos muito ingénuos e acreditamos que um dia a recente decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) em relação a Benjamin Netanyahu terá algum efeito prático.
Há semanas o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), organismo da ONU, assumira a mesma posição, porém sem resultados práticos até agora. Netanyahu está imune e impune e assim continuará. E se aceitou um cessar-fogo, certamente temporário, no Líbano, é porque mais uma vez as suas tropas e as suas hordas de assassinos não conseguem vergar o povo libanês e o Hezbollah como seu bastião, que mais uma vez fez frente ao aparelho de guerra sionista e não cedeu, apesar das sucessivas decapitações dos seus principais dirigentes.
Infelizmente, dentro da ONU há sempre quem consiga minorar e desautorizar o trabalho do TIJ, como é, neste caso, o secretário-geral, António Guterres. Ao comparecer numa conferência em Lisboa juntamente com a criminosa de guerra sionista Tzipi Livni, directamente envolvida no permanente genocídio em Gaza, Guterres ignorou ostensivamente a posição do tribunal: ele sabe muito bem que a decisão do TIJ não está personalizada em Netanyahu, que sozinho não conseguiria praticar a carnificina em curso, obra que é da responsabilidade da ideologia nazi-sionista transnacional.
Os dois tribunais internacionais reservaram, deste modo, lugares para Netanyahu em dois bancos de réus. O alcance da medida, porém, terá de ser mais amplo e abrangente. A abertura destes precedentes – o que já acontecera em relação a Vladimir Putin – pode e deve significar que os responsáveis pela guerra na Ucrânia terão de enfrentar o seu Nuremberga num dia que o mundo tenha condições para isso, caso os muitos candidatos a esses bancos de réus não o tenham destruído antes.
Com o rigor histórico em que esses necessários tribunais terão de basear-se, os indivíduos a levar a julgamento serão todos os responsáveis directos pelo golpe na Praça Maidan em Kiev, não apenas os operacionais – Obama, Biden, Nuland e Pyatt – mas também os que apoiaram a sua execução e os que vieram a sustentar e a envolver-se na guerra consequente. Que já matou cerca de um milhão de seres humanos, crimes esses que não poderão passar impunes.
«Ao comparecer numa conferência em Lisboa juntamente com a criminosa de guerra sionista Tzipi Livni, directamente envolvida no permanente genocídio em Gaza, Guterres ignorou ostensivamente a posição do tribunal: ele sabe muito bem que a decisão do TIJ não está personalizada em Netanyahu (...).»
É difícil, e nem cabe aqui, enumerar todos os dirigentes, civis e militares, que um dia terão de sentar-se no banco dos réus para que sejam minimamente respeitadas as memórias das vítimas mortais, o drama das suas famílias e reparados os danos provocados a milhões de feridos e estropiados, ucranianos e russos.
Todos os chefes de governo, ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros e altos comandos militares dos Estados Unidos da América e dos países da NATO e da União Europeia terão de ser indiciados. A excepção talvez seja o primeiro-ministro Fico da Eslováquia, que já ia pagando com a vida o preço da sua ousadia de estar contra a corrente. Muitos pensarão que o húngaro Viktor Orbán poderia ser poupado devido às suas reticências conjunturais ao envolvimento na Ucrânia; porém, está incondicionalmente de alma e coração com o assassino Netanyahu, o que faz dele um réu igual aos outros.
Sem o golpe de Maidan não haveria guerra na Ucrânia, a Península da Crimeia ainda estaria integrada no território ucraniano, provavelmente não teria havido sequer o massacre da Casa dos Sindicatos em Odessa, em 2 de Maio de 2014; e o nazismo ucraniano continuaria residual como acontecia antes de os responsáveis pelo golpe que derrubou o presidente eleito Yanukovych lhe terem dado gás como agente mais qualificado para garantir a repressão, a tortura, o terror, a militarização da sociedade e a implantação do apartheid como política de Estado. E sem Maidan, a Ucrânia continuaria a ser um Estado com plena integridade territorial e vivendo dentro da normalidade – embora sempre à mercê das revoluções coloridas organizadas pelo National Endowment for Democracy (NED), um poderoso ramo golpista da CIA chefiado actualmente pela própria Victoria Nuland, como reconhecimento das suas aptidões terroristas.
«Sem o golpe de Maidan não haveria guerra na Ucrânia, a Península da Crimeia ainda estaria integrada no território ucraniano, provavelmente não teria havido sequer o massacre da Casa dos Sindicatos em Odessa, em 2 de Maio de 2014 (...).»
O golpe de Maidan está na origem da perda de cerca de um milhão de vidas humanas e terá de ser a base, o ponto de partida para um julgamento necessário e justo de todos os que a ele estão associados. Poderemos citar Obama, Biden e Trump, vários secretários de Estado norte-americanos, como Blinken, Pompeo, Tillerson e Kerry, chefes do Pentágono, autocratas da União Europeia e da NATO, como Von der Leyen, Stoltenberg, Rutte, Charles Michel, Mogherini, Borrel e Kallas, e os principais dirigentes dos governos dos países da NATO e da União Europeia, sem esquecer Costa e Montenegro, Santos Silva e Rangel, tanto pelo apoio à guerra na Ucrânia como pela colaboração activa com o genocídio sionista e a tolerância deliberada e ostensiva em relação aos crimes de Israel. António Costa, nunca será demais recordá-lo, apropriou-se de 200 milhões de dólares do nosso dinheiro para o entregar ao transtornado criminoso de guerra Zelensky. Os 200 milhões, de acordo com o valor original da vida humana nesta guerra, contribuíram para o assassínio de 40 mil pessoas, uma fracção da chacina a que ninguém pode ficar indiferente, muito menos a justiça.
Em nome do humanismo, dos direitos humanos, dos cânones da «civilização ocidental», tantas vezes invocados para outras tantas serem violados, o milhão de mortos na guerra imposta no território da Ucrânia a partir do golpe Maidan, em 22 de Fevereiro de 2014, e os milhões de mortos, feridos, desapossados e desterrados desde 1948 às mãos do sionismo reclamam justiça. Como cidadãos, é inevitável dever e obrigação lutar activamente contra os nossos governos, a União Europeia, a NATO e o imperialismo para que ela seja feita. A força bruta joga a favor dos criminosos, mas a coragem, a determinação, a unidade, até o tempo estão a nosso favor, porque a razão humana é difícil, mesmo impossível de vergar e quebrar. É das leis da História.
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