Estão em greve por tempo indeterminado desde 16 de Novembro, dia em que também se concentraram no Ministério da Saúde.
Estes profissionais são actualmente o único grupo de licenciados do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que não têm uma carreira compatível com o seu nível de qualificação, e, segundo afirma o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, o Ministério da Saúde quer recomeçar do início um processo de revisão de carreira que começou em 2014.
A área de trabalho abrange 22 profissões, três delas por regulamentar, em áreas como análises clínicas, radiologia, fisioterapia, farmácia ou cardiopneumologia, num total de cerca de dez mil profissionais.
«Tiago Pereira, dirigente do sindicato, lembrou ao AbrilAbril que estes profissionais têm a carreira desactualizada há quase 17 anos.»
A direcção nacional do sindicato considera que a situação dos profissionais assume «contornos de ruptura», verificando-se que «mais de 55% dos profissionais não têm qualquer carreira ou instrumento de regulação colectiva do trabalho».
Tiago Pereira, dirigente do sindicato, lembrou ao AbrilAbril que estes profissionais têm a carreira desactualizada há quase 17 anos.
O dirigente sindical contou-nos que o presidente e vice-presidente do sindicato foram recebidos pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, que assumiu a marcação de uma reunião de negociação para o dia 25 de Novembro. Até lá os trabalhadores continuam em greve, sendo que irão decidir, consoante a reunião de sexta-feira, se é para manter.
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