No encontro, os eleitos que integram a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) focaram-se nos problemas existentes no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, nos constrangimentos na prestação de cuidados de saúde primários e hospitalares, e no financiamento da unidade de saúde.
No topo das preocupações está a falta de médicos e enfermeiros mas também de assistentes operacionais e de técnicos de áreas especializadas. O Litoral Alentejano, ilustram os eleitos num comunicado, é «a região do País que apresenta o rácio mais baixo de enfermeiros por habitante – 2,4 enfermeiros por mil habitantes –, número que contrasta, por exemplo, com o rácio de 8,4 enfermeiros por mil habitantes da Região Autónoma da Madeira».
Sobre a falta de médicos, revelam que o ministro garantiu a «elaboração de um diploma legal que permita as deslocações de jovens médicos para o Interior, mas que a solução não passa pelo aumento do valor por hora, mas sim por acordos com misericórdias».
Vítor Proença adianta que o ministro se comprometeu com a aquisição de dez viaturas para os cinco municípios, de modo a «contrariar a falta de viaturas para a deslocação dos profissionais em ambulatório e consultas ao domicílio».
No final, acrescentou: «A reunião foi positiva, no sentido em que tivemos a possibilidade de transmitir à tutela as nossas preocupações, mas tive a oportunidade de dizer pessoalmente ao senhor ministro que não viemos optimistas com aquilo que nos foi transmitido».
No encontro foi acordada uma visita de Adalberto Campos Fernandes aos cinco municípios, no final de Fevereiro, e uma nova reunião de trabalho para discutir o plano de contingência para o Verão. «Devido à elevada procura turística da sub-região, tem-se verificado um recurso aos serviços de urgência por 20 mil utentes não residentes no Alentejo Litoral», lê-se no comunicado.
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