A situação verificada na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) «põe em causa o normal funcionamento deste importante serviço público», revela o comunicado conjunto da Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano e do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN).
«Só no que diz respeito à falta de enfermeiros, o próprio conselho de administração já tornou público que na ULSLA faltam pelo menos 100 enfermeiros, havendo outros a serem despedidos porque os seus contratos não estão a ser renovados», lê-se no texto.
A não contratação destes profissionais, admite-se, poderá fazer com que «se fechem camas em vários serviços, levando a que menos utentes sejam operados, ou então, para não fecharem camas, reduzem o número de enfermeiros por turno, colocando em risco a segurança dos utentes».
Os promotores da iniciativa realçam ainda «a grave falta» de médicos de diversas especialidades, como pediatria, urologia, cardiologia e ginecologia, mas também de assistentes operacionais, e exigem a tomada de medidas por parte do Governo de modo a corrigir «necessidades prementes».
A concentração realiza-se amanhã, pelas 17h30, em frente ao Hospital do Litoral Alentejano.
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