|História

Arquivo histórico da CGTP-IN vai estar disponível na Mundet

A Câmara Municipal do Seixal e a CGTP-IN assinam esta quinta-feira o contrato para a instalação do futuro Espaço Memória. A cerimónia contará com uma visita guiada às caldeiras e momentos musicais.

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A Intersindical Nacional e a Cãmara Municipal do Seixal assinam hoje à tarde, na Mundet, o contrato de comodato que permitirá a instalação do Espaço Memória – Centro de Arquivo, Documentação e Audiovisual da CGTP-IN.

A cerimónia, iniciada às 15h, conta com as actuações de Luísa Amaro, Domingos Lobo, Manuel Diogo e do Coral Alentejano da Associação dos Serviços Sociais da Câmara Municipal do Seixal e ainda uma visita guiada às históricas «Caldeiras Babcock & Wilcox» e às «Caldeiras de Cozer Cortiça».

De acordo com o comunicado, o Espaço Memória terá como missão gerir o extenso património documental e museológico da CGTP-IN, ao mesmo tempo promovendo «iniciativas que fomentem o conhecimento e a reflexão em torno da história do movimento operário e sindical», dando destaque à memória local, às raízes históricas e sociais do Seixal, da fábrica da Mundet e das ligações com a indústria corticeira.

Segundo a autarquia, o Espaço Memória funcionará como um espaço multifuncional, «único no País», dispondo, além das funções inerentes a um arquivo desta natureza e aberto ao público em geral: exposições permanentes e temporárias; acções de formação, conferências e iniciativas afins; serviço educativo; produção de conteúdos audiovisuais e informativos e a realização de eventos de natureza sindical e cultural, entre outros.

O projecto foi aprovado em sede de reunião de câmara, realizada a 5 de Abril, tendo à altura o presidente do concelho do Seixal, Joaquim Santos, referido que o «espaço pretende contribuir para a valorização patrimonial do local, do edifício e do Município, na medida em que funcionará como um polo dinâmico de preservação da história do trabalho e dos trabalhadores». 

O documento será assinado pelo presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, e pelo secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

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