bloco de partos

A administração do hospital não cumpre a legislação ao não garantir o número mínimo de médicos de Ginecologia e Obstetrícia nas urgências, denuncia o sindicato.

Organizações e especialistas apontam como principal factor a pandemia, mas há também quem procure ver nestes números o início de uma alteração de paradigma, por via da promoção do parto no domicílio.

Depois da emissão de várias directivas para que os estabelecimentos de saúde garantissem o acompanhamento das grávidas, foi publicado um novo documento a reforçar que este é um direito a ser cumprido.

O direito das mulheres ao acompanhamento no parto foi posto em causa pela pandemia e, mesmo depois de orientações da DGS para garantir este direito, há estabelecimentos que não as estão a cumprir.

É urgente investir no SNS para a contratação e formação de profissionais e aquisição de meios materiais de modo a responder ao acompanhamento da mulher e sua família na gravidez, no parto e no pós-parto.

Quando passam dez anos da publicação da sua obra 45 anos e 38 000 grávidas depois, o AbrilAbril entrevistou a mulher cujo trabalho e vida contribuíram para a implementação no País do método psicoprofilático de preparação para o parto.

A administração do Hospital SAMS, composta pelo Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI/UGT), quer fechar até 31 de Março os serviços de maternidade, bloco de partos e neonatologia. Os trabalhadores estão contra e acusam o sindicato de «entregar tudo ao grupo Mello».