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Começa hoje o ensino online a partir de casa. As desigualdades estão à vista: famílias sem computador ou internet e pais a trabalhar que não podem acompanhar os filhos, são apenas alguns exemplos.

O Partido Ecologista Os Verdes entregou na Assembleia da República um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a reactivação, com urgência, das obras de requalificação do Conservatório Nacional.

No Dia Internacional da Educação, a Unesco chamou a atenção para as consequências da gestão da crise sanitária no ensino e revelou que 800 milhões de estudantes ainda são afectados.

Os alunos da Escola Superior de Dança, que funciona no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), estão em protesto a reivindicar «instalações próprias e dignas».

Concordando com a necessidade de regresso ao ensino presencial, a CGTP-IN expressa, contudo, preocupação pelas condições em que tal está a acontecer, considerando que o Governo não fez o que devia.

Ainda não estão asseguradas as condições que minimizem o risco de contágio por Covid-19 nas escolas, considera a Fenprof, criticando a DGS por validar recomendações do Governo que vão contra o que definiu.

Uma ONG estima que, no final deste ano, 9,7 milhões de crianças «podem ver-se obrigados a abandonar a escola para sempre», em função do aumento da pobreza e dos cortes orçamentais associados à pandemia.

A Fenprof vê com preocupação algumas orientações para a organização das escolas no próximo ano, nomeadamente quanto ao distanciamento e ao número de alunos por turma.

O AbrilAbril conversou com três estudantes, activistas do movimento «Exames não», sobre as desigualdades que pautaram os últimos meses, no percurso escolar de muitos jovens.

A Fenprof recusa que o modelo de ensino à distância se torne «norma», questionando a constitucionalidade dessa opção, por considerar que «cava fossos de desigualdades».

Em Dezembro de 2018, a Assembleia Geral da ONU declarou 24 de Janeiro como Dia Internacional da Educação. Em Cuba, a data é aproveitada para reafirmar a educação como um direito humano fundamental.

A ausência de respostas do Governo «agrava os problemas nas escolas em Évora», denuncia o PCP, que classifica como «gravíssima» a falta de funcionários existente na EB Manuel Ferreira Patrício.

Um sexto das crianças e adolescentes de entre 6 e 17 anos em todo o mundo não frequentam a escola, segundo dados de 2018 publicados pela ONU. O progresso foi «mínimo ou zero» na última década.

Entrou em vigor a recomendação que determina que se avalie como introduzir a sesta das crianças nos estabelecimentos de ensino pré-escolares.